Ladybug Brasil
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Selton Mello e Paulo José como Pangaré e Puro-Sangue
Desde o começo de outubro, quando a Denise, da Bananeira Filmes, deixou um recadinho para mim aqui no blog, eu estava curiosa sobre O Palhaço. Primeira coisa: eu admiro muito o trabalho do Selton Mello. Um ótimo ator, sensível, que vejo embarcar em projetos bacanas para o cinema brasileiro. E a Denise contou que o Selton estava cuidando pessoalmente da página do filme no Facebook (sim, tem que curtir pra ver, #fail). Achei interessante e acompanhei… Textos lindos, doces, poesia para enfeitar os dias, animar a alma. Fui me preparando para o filme, sem assistir ao trailer, ou ler qualquer coisa sobre o assunto. E ontem, em plena hora do rush, fui ao Cinemark para assistir o filme em dia de estreia.
A história de O Palhaço foi pavimentada com humanidade, humor, poesia. Você vai se encantar com a história de Benjamin, com a graça de Guilhermina, os cenários do interior de São Paulo e Minas Gerais (o filme foi feito em Paulínia e Ibitipoca). Sobre a “pobreza” da vida sem RG, CPF e comprovante de residência se instalam a poesia, a fotografia perfeita, as piadas maravilhosas. Tudo construido com delicadeza, pausas, imagens muito trabalhadas.
Achei sensacional a construção da questão da identidade sobre o silêncio, imagens e falas que fazem todo sentido. “E quem é que vai me fazer rir?” pergunta Benjamin. Não foi Ana, nem o RG, CPF ou comprovante de residência, garanto. Vá conhecer o caminho de Pangaré e Puro-Sangue. Aproveite para gargalhar com esta dupla, também conhecida como Selton Mello e Paulo José – e todas as pessoas que estão no filme, novatos, veteranos, participações especiais. Inclusive Danton Mello, que encarna o Aldo do Aldo Autopeças com um brilho nos olhos inspirador!
O filme merece todo sucesso. E você merece muitos minutos de puro deleite. Aproveite. Não é todo dia que a gente encontra cinema que faz sorrir. E note, nos créditos, o “personal palhaçator”!
E se quiser, pode simplesmente passear pela timeline do filme no Facebook e curtir as pérolas que Selton selecionou pessoalmente para enfeitar fotos e cenas, como esta:
“Deixa o caráter ser formado pela poesia, fixado pelas leis do bom comportamento e aperfeiçoado pela música.” Confúcio
