Sem tradução não há alcance. Quando percebeu isso, o TED criou um jeito lindo de trabalho colaborativo: a comunidade de tradutores. Nós, que já estávamos cadastrados na comunidade, fomos convidados a produzir as traduções de nossas palestras prediletas. Quando o projeto foi lançado oficialmente, há pouco mais de um ano (13 de maio), havia 300 traduções em 40 línguas. Na última semana, foi publicada a tradução de número 7.000. Não, eu não errei nos zeros. Foram sete mil traduções em um ano, em 75 línguas.
O projeto de tradução aberta usa o DotSub (meu site preferido para legendar vídeos online) e deveria funcionar como modelo para quem quer conquistar o mundo: o site do TED, graças ao Projeto, ganhou mais de 300% de audiência neste último ano. Globalizar, sempre, mas localmente fica melhor. Detalhe: somos 1.643 tradutores voluntários, diz o site. Além de traduzir, a gente também revisa o trabalho dos colegas de língua e conhece gente nova. Colaboração online dá nisso, quando é bem feita.
Eu tenho orgulho de participar desta história – e fico triste por não conseguir produzir mais. Já já eu retomo… E quem quiser e puder, pode ir lá fazer parte da roda. É divertido e muito instrutivo.