Ladybug Brasil
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foto: Gabi Butcher
Chegamos à segunda década do tal século 21. Na primeira vimos o horror se espalhar pelo mundo graças à queda das torres em Nova York, mas vamos combinar que aqui na web o cenário mudou muito entre 2000 e 2010. Quem imaginaria, do alto das chamadas do ICQ em 2000, fazer conferências pelo Twitcam, conversar o tempo todo no Skype, usar uma ferramenta magnífica como o WordPress pra blogar?
Enquanto o clima ficou instável, a gente segue colocando conteúdo e milhões de informações online. E as mudanças chegam, devagar e sempre, ou rápidas e transformadoras. As empresas aos poucos tentam ser social e ambientalmente responsáveis. Os blogueiros são convidados de honra de coletivas – com direito a horário e apresentações especiais, delicada e deliciosamente separados dos jornalistas.
Em 2010, apesar das previsões otimistas, continuamos a lutar contra o AI 5 digital; vimos surgir o Hadopi; o ACTA deve entrar em ação e, pior, a gritaria da galera continua sendo com os lançamentos da Apple. A coisa ficou tão grave que o criador da web, sir Tim Berners-Lee, escreveu um artigo enorme sobre a questão – falando destes pontos, Apple inclusa. Claro que ele não falou do Brasil, mas isso a gente faz aqui, nos nossos blogs.
Esta Joaninha aqui fica se perguntando quando é que as pessoas vão se ligar que os padrões abertos são tudo de bom. Entender de verdade qual é a diferença entre web – tudo o que a gente consegue linkar– e internet – a rede de computadores interconectados onde a web funciona. E não internet não é só a web. Existem outras coisas lá, inclusive os nossos dados, espalhados nas muitas redes sociais, usados por elas das maneiras mais conectadas e diversas que a imaginação produz. E que, muitas vezes, violam a privacidade de todos nós.
Eu já pedi licença para traduzir o artigo de Berners-Lee para PT-br. Enquanto isso, vocês vão ter que ficar com o original em inglês, ok?
