Se cada um não faz o seu pedacinho, o mar vai acabar. . Este eu encontrei lá no Alfarrabio, do querido Paulo Bicarato. E vou aproveitar pra fazer resumão das tartarugas marinhas, ok? Antes, o vídeo.
Uma das maiores referências para mim sobre as tartarugas é o Projeto Tamar, que já tem 30 anos de vida. No Brasil, há cinco espécies: verde; cabeçuda ou mestiça; de couro ou gigante; de pente, verdadeira ou legítima; e oliva.
A tartaruga é chamada de “espécie-bandeira”. Isso quer dizer que, por conta de seu carisma, chamam a atenção do público e a sua proteção também ajuda a cuidar de outros animais marinhos.
Quando as águas costeiras são protegidas da poluição e de atividades pesqueiras predatórias, de forma a garantir a sobrevivência das tartarugas marinhas, por conseqüência também estarão protegidos peixes e outros animais colocados em risco pela pesca artesanal e mais ainda pelo setor pesqueiro industrial, considerando o seu caráter intensivo. Neste contexto as tartarugas marinhas podem também ser chamadas de “guarda-chuva”.
Com ciclo de vida longo e alta mortalidade dos filhotes, proteger as tartarugas marinhas nunca foi bolinho. O Tamar desenvolve um belo trabalho no litoral brasileiro, mas todo mundo precisa colaborar. Os principais perigos para estes lindos animais são a poluição e a pesca incidental – como vimos acima.
Lembre sempre: a cada espécie que desaparece, ficamos mais pobres e algo se quebra no ciclo da vida.