Adoro internet, adoro tecnologia, sou fã de reciclagem. Pirei quando soube deste “evento”, no Sesc Paulista, pelo [radinho]. Tem de tudo, como diz o Fábio, do Alfarrábio: workshop de sucata multimídia, oficinas de metareciclagem, música, vídeo…A programação completa está no Estúdio Livre. O lance já começou e amanhã vou fazer força para ir até lá e registrar um pedacinho desta proposta bacana.
Esta é a verdadeira revolução, na minha humilde concepção. Olha só a definição deles:
Nós somos uma aglutinação de pessoas que fazem MetaReciclagem. Esse grupo emergiu descentralizadamente da rede. Não foi uma reunião de notáveis que criou um grupo, foram pessoas que se aproximaram porque tinham interesses e perspectivas em comum. Ou seja, MetaReciclagem é uma metodologia, um nome que algumas pessoas usam para definir e identificar uma maneira de lidar com a tecnologia, e que tem por objetivo a reapropriação tecnológica para a transformação social. MetaReciclagem, estruturalmente, aproxima-se mais de um movimento que surgiu de baixo para cima e que permanece aberto a quem quiser participar. É por isso que a MetaReciclagem não tem sedes, mas [[Esporos|esporos]]: pessoas fazem MetaReciclagem em um lugar. Outras pessoas ficam sabendo, decidem fazer MetaReciclagem em outro lugar e saem fazendo. E não precisam passar por um processo longo de aprovação, basta conversar com todo mundo na lista e pronto.
[suspiro]
Lembro que tem gente que fala muito de Deleuze e Guattari, de revolução, de mudanças e usa software proprietário para construir site, protege tudo com copyright, etc. Às vezes tem sentido para evitar rapinagens e pernas-de-pau, que habitam o mundo em profusão. De toda forma, wiki, softwares opensource e grupos de discussão realmente são alguns dos esporos onde a vida brota na rede.
Que brote aqui também. Se quiser fazer parte do Metareciclagem, entre na lista.