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01
mar
2013

Quem tem amigo não morre pagão #memefev

Cecilia, charô, letícia, lufreitas, carla do Brasil, Nuna, Denise Rangel, #aos8, #aos10

Eu pulei o dia de São Valentim do meme de fevereiro do LuluzinhaCamp, mas não posso deixar o nosso último tema passar em brancas nuvens: Quando uma palavra amiga faz a diferença.

Acho que a mulherada pensou em mim quando propôs o tema. Eu uso o ditado que é título desse post há muito, muito, muito tempo. E, com o diagnóstico do câncer de mama, ele se fez muito presente na minha vida. Com as amigas que vieram me descabelar no maior alto astral num dia gelado de junho. Com as amigas que foram comigo ao médico – porque ser humano sempre precisa de um segundo par de ouvidos nessas ocasiões. Com os amigos que de longe rasparam cabeça junto comigo – e os que torceram pela cura, mesmo que só por um segundo. Pelos amigos (hellou Becher, Jânio, Fábio Lobo, André Bets) que me deram toda assistência com o trabalho enquanto eu estava nos mal estares da quimio ou agora, acabada com a radioterapia…

A Paula Plank, desde o primeiro segundo, com mimos, textos, rifas, vaquinha… Sem ela não sei como teria atravessado o deserto da falta de trabalho – ou as muitas horas negras. Afinal, é ela quem produz gargalhadas em mim com as piadas mais infames (e sem graça para quem não tem a mesma vibe). E também é ela que tem me aturado pelos últimos 16 anos – e provavelmente vai ter que suportar mais 16…

A dupla Letícia Massula e Pequeno Bagre, que me ajudou o tempo todo no tratamento, nos pitacos, na indicação de médicos e hospitais.

A Gabi Butcher que como sempre comparece com imagens e também de corpo presente, um carinho que me ilumina. E ainda traz na bagagem #aos8 (quase 9) e Drew, dois queridos que fazem da vida um lugar muito melhor.

O Steve, que ficou o tempo todo perto. E o Bruno de André, que cuidou de cada pedaço também.

Todo mundo que veio depois das cirurgias (ó plural malvado), que clamou por um LuluzinhaCamp que eu não podia fazer – e deu um jeito dele acontecer, aqui na minha sala, nos Starbucks da cidade, em outras casas de mulheres lindas, à revelia, de outro jeito. Amigas que povoam minha vida dos jeitos mais doces: Lili, Carla, Beth, Charô, Si Miletic, Drica Martins, Juju D’Alcântara, Denise Rangel, Babby, Claudia Sardinha (e tantas outras luluzinhas lindas) que se fizeram presentes através de todos os meios possíveis. A Cecília e seu carinho constante. A Babi e sua preocupação enlouquecida. E eu aqui fico puxando pela memória – corroída por íons radioterápicos – pra tentar lembrar de todo mundo.

Certeza que faltagente… o Leo com a caixa de bis no hospital.

Eu inchada como sapo boi depois da alergia que quase matou – e todo mundo me dizendo que ia passar…

O grupo lindo do Laboratório do Processo Formativo que me cuidou o tempo todo.

Lucia Freitas: meu riso é o que me define

Tá, e daí? Daí que fica aqui o meu testemunho: se o meu riso é o que me define, ele brota dos meus amigos. Da minha família que me cuida e cuidou. Da permanente possibilidade de pedir ajuda – por mais idiota que seja – a cada um de vocês.

E isso faz da vida um lugar melhor.

Gratidão define.

Update (4/3)

Eu sabia que contar o quem não ia dar certo. Faltou gente, raios.

As companheiras sobreviventes Nuna e Ane Lopes, sempre ajudando no caminho.

As queridas Lanika e Renata Corrêa com delicadezas mil e carinhos muitos.

A Tarsila com seu sorriso lindo.

De todo mundo que de algum jeito se preocupou, pensou, rezou, pensou… Gratidão define.

 

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