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31
jan
2014

Proteção de seus dados na internet

digital padlock - shutterstock

Dia 28 foi dia Internacional da Proteção de Dados. Em tempos de vida digital intensa, proteger suas informações – e evitar golpes – é, mais que uma arte, uma necessidade. Nos últimos tempos vimos vazamento de dados de usuários do Evernote, Adobe, redes de jogos. Sempre com os mesmos efeitos: senhas, números de cartão de crédito e informações de usuários escorrendo pela web afora. Não é bacana. E as suas, as minhas, as nossas informações pessoais caem nas mãos dos bandidos.

Pior é que as recomendações de segurança são simples – e não são usadas por muita gente. Você conhece estas?

  1. Sempre verifique a veracidade dos sites. Alguns golpes indicam links falsos, com sites muito parecidos com o original. O certificado de segurança (protocolo SSL) também é importante quando você digita informações. Verifique sempre se a página é https:// assim as informações estarão protegidas durante a transmissão.
  2. Rede social: todo cuidado é pouco. Você conhece o ser humano? Já viu? Então pronto. Principalmente no site do mister Mark Zuckerberg, tenha muito cuidado ao aceitar amizades – perfis falsos são criados a cada instante e a gente não sabe quem está por trás.
  3. Ainda no site do Zuck: tudo é difícil de achar e chato de usar. Então use o tutorial que o Manoel fez no Tecnocracia (e siga o segundo link, dentro deste mesmo post para terminar de configurar tudo direitinho) e proteja-se.
  4. Cuidado com o wi-fi aberto! Sim, eu apoio e acho que wi-fi aberto é tudo de bom. Mas eu também sei que todas as informações que trafegam por esta rede podem ser capturadas. Durante o Intercon 2013 (10 anos de evento), tivemos uma demonstração clara de como as redes sem fio podem ser usadas para o mal. Preste muita atenção ao usá-las.
  5. Lembre: caiu na rede, fica! Não existe jeito de tirar algo da internet depois que foi publicado. De novo: cuidado!
  6. Usou computador alheio? Encerre a sessão e limpe o navegador. SEMPRE. Se o computador é público ou de um amigo, não importa. Acostume-se a isso e seja um ser humano mais feliz (e seguro).
  7. Cuidado com o download… nem tudo o que diz download é bom ou seguro. Muitos vírus chegam a computadores, tablets e smartphones deste jeito. E depois que o estrago foi feito, resta só tentar consertar…
  8. A regra é clara: acessou a internet tem que ter antivírus. Existem soluções grátis (Avira e Avast, por exemplo) e pagas (ESET e Kapersky, por exemplo). Este é um item pelo qual vale gastar seu suado dinheirinho.

A coisa é automática para quem tem o hábito de navegar há 20 anos, mas não tanto para quem não tem costume. A dica é: cuidado, atenção. Por mais ágil que a tecnologia seja, o uso depende de cada um. E quem quer aplicar o golpe usa os nossos hábitos, detalhes públicos de nossas vidas, informações que já estão na rede (com ou sem o seu consentimento).

Onde foi que você assinou que tem que ser o mais rápido? Ou que precisa ser o nerd mais aplicado? Não assinou, né? Então, confie na tia LuFreitas: assuma o controle. Aprenda. Está tudo online, à disposição – e se quiser, existem pessoas para te acompanhar na jornada, eu inclusive.

Aproveite a oportunidade e corra para ler (ou reler) o post que fiz em 2010 depois de ouvir o Kevin Mitnick na CampusParty.

P.S.: estava terminando de preparar este texto e… entrou um e-mail golpístico com link fajuto e tudo na caixa de entrada, superando toda a artilharia do GMail. Gente, é muito simples descobrir que é falso: texto incompreensível, remetente que não usa e-mail da instituição e um link com um clique AQUI para xyz são recorrentes.

Deixo com vocês o link da Cartilha do CERT.br (Centro de Estudo Resposta e Tratamento de Segurança Brasil). Sim, é em sites como este que eu aprendo. Me imite, por favor!!!

Imagem: Digital Padlock, Shutterstock

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