Neste inverno, as vitrines se encherão de sangue. Por conta da “tendência” a pele “está de volta”. Do tempo das cavernas, imagino eu. Todo ano, segundo o site InFurMation, a indústria peleteira mata 50 milhões de animais, sem contar os coelhos. Não, não existem informações confiáveis sobre os pobrezinhos. Matar animais para fazer casacos – ou detalhes – é a última ignomínia do homem sobre a terra.
Não há razões objetivas para um ser humano, em pleno século 21 usar peles. No Brasil, então, isso não faz o menor sentido. Para demonstrar o fato, veja o vídeo que mostra os “criadouros” de animais para pele. Eu nem vou publicar os vídeos da retirada das peles (alerta: só clique em play se tiver muita coragem. Eu chorei). E me diga: você jura que vai usar pele na sua vida? Pagar por isso?
O porquê deste post
Fiquei sabendo do barulho no grupo de discussão do LuluzinhaCamp. A Arezzo resolveu lançar uma coleção com pele de raposa, coelho, cabra. Os consumidores usaram a internet para falar contra. O resultado foram centenas de comentários no Facebook e a marca nos Trending Topics do Brasil. Acabou? Não, senhores, não acabou. Para completar o circo de horrores, a empresa soltou um comunicado em que tenta consertar o irremediável e o seu presidente deu uma entrevista de chorar – de raiva. Hoje à tarde tem manifestação em frente às lojas Arezzo contra a Coleção. Quem puder, vá!
Para quem lê inglês, recomendo a página da Human Society of United States, que tem muito material de ótima qualidade.