foto: Itauba, MT, por Leonardo F. Freitas, CC
Esta notícia nada bacana eu achei no twitter. O estudo Geoestatísticas de Recursos Naturais da Amazônia Legal, divulgado hoje pelo IBGE, avisa que desde o início da ocupação da Amazônia por não indígenas caíram 2,6 bilhões de árvores. Metade disso caiu no Pará (1,2 bilhão de árvores). O desmatamento deu sumiço, segundo o Instituto, em 15,3% da vegetação original do bioma.
Detalhe: o ano de referência é 2002. Há nove anos havia 45 bilhões de toneladas de carbono na vegetação remanescente da região. A pesquisadora Rosângela Garrido avisa: os maiores estoques de carbono no solo estão em áreas de manguezal e campinarana, ameaçadas por mudanças de regras de preservação previstas no Código Florestal aprovado na Câmara.
Os estados do Maranhão, de Goiás, do Tocantins, de Mato Grosso e de Rondônia tinham mais de 20% da vegetação antropizada (alterada por interferência humana). Da parcela de território maranhense inclusa na Amazônia Legal, 54% da vegetação primária apresentava antropismo em 2002. Já o Amazonas tinha o menor grau: apenas 1,5% da vegetação alterada.
Com informações do Estadão