Dia 11 de outubro é dia Internacional das Meninas. E hoje a gente tem motivo em dobro para comemorar, porque saiu ontem o anúncio do Prêmio Nobel da Paz para Malala Yousafzai – que dividiu a honraria com o indiano Kailash Satyarthi, que luta pelos direitos das crianças na Índia.
Promover educação de qualidade para as meninas em seus países faz toda a diferença. Malala Yousafzai, a paquistanesa que não morreu por um milagre – foi atacada exatamente porque lutou contra o Talebã para garantir o direito das meninas de estudar.
Este foi o exato motivo pelo qual, aos 17 anos, levou o prêmio. Disse o presidente do comitê Nobel: “As crianças precisam ir para a escola e não serem exploradas financeiramente. Nos países pobres do mundo, 60% da população atual tem menos de 25 anos. É pré-requisito para um desenvolvimento global pacífico que os direitos das crianças sejam respeitados”.
Em todo mundo, pelo menos uma de cada cinco meninas são impedidas de estudar – pela pobreza, pela violência ou pela discriminação. Todos os dias, meninas sofrem com violência na escola, têm matrículas canceladas e são colocadas para trabalhar – ou se casar – muito cedo, sendo vítimas de abusos. No Brasil, são milhares de meninas que ficam fora da escola.
Cada uma delas tem a chance de escrever o seu próprio futuro negada. E são as mulheres que rompem o ciclo de pobreza! Com educação e apoio, as meninas de hoje poderão escolher o seu futuro e mudar o mundo – para criar mais igualdade, justiça e vida boa para todos.
Então, junte-se ao comitê do prêmio Nobel e faça seu selfie de braço pra cima (no instagram com a hashtag #porsermenina) e veja o resultado aqui: http://is.gd/VpbtzW
[aproveite e se emocione, no vídeo abaixo, com o depoimento do pai da Malala]
[ted id=1954 lang=pt-br]