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13
maio
2008

@lufreitas no #rodaviva

Já diz a minha professora: “Prazer é o que vem quando a gente faz algo bem-feito”. Tive o enorme, sensacional e inenarrável prazer de participar hoje ontem, como twitteira de plantão, do Roda Viva. Fazer parte deste tipo de ação me é algo tão caro por motivos (para mim) muito óbvios:

  • é inovadora
  • ao vivo, comentários quentinhos sobre o que está na telinha, ajudam a digerir e fixar melhor a conversa (e dão outra repercussão dimensão ao timming televisivo)
  • permite mostrar outras coisas, que não estão no centro da roda… hoje eu optei por contar o que me tocava na cena – e, confesso, silenciei por muitos momentos para escutar as respostas do Ministro Miguel Jorge…
  • é inclusiva (vale para presentes e ausentes, porque basta ter acesso à TV e/ou à internet),
  • síncrona e assíncrona ao mesmo tempo,
  • permite recuperar todas (ou boa parte) da informação produzida (veja o nosso bate-papo no tweetscan e no terraminds),
  • incentiva outros usos de internet aqui neste país lusófono,
  • faz empresas, jornalistas e outros players colocarem no seu radar de internet outros usos.

Uma pequena digressão
O Luli Radfahrer (durante a Campus Party) estava procurando projetos inovadores… eu indicaria todas as estratégias da TV Cultura na web. Eles conseguem ir além, muito além da Globo, que é outra que está antenada (mas, perdão, é careta, conservadora e ausente). A Cultura vai, aos poucos, incluindo ótimas práticas de web, abre novos caminhos para comunicar e coloca os dois pés no futuro com a sua maior expertise: experimentar. Como ex-funcionária (suspeita, portanto) aí que a Fundação tem seus grandes acertos históricos.

De volta: cenas antes de entrar em cena
Com o Leandro Gabriel e o Pedro Dória (perdão, fiz o post anterior sem os links… já vou arrumar), ainda na maquiagem, soube que não éramos outro canal de comunicação entre audiência e programa e sim… twitters (que já somos, os três). Engraçado fazer parte do estranhamento que vem junto com novidade. Também lá na maquiagem (temendo futuro cozimento no estúdio que, graças, não rolou) tive a oportunidade de explicar o twitter ao vivo e a cores para a Carmen Amorim, que transmite os e-mails dos espectadores.

Lentificada pelo uso do celular (que me salva, confesso), houve trechos em que me senti “fora” da conversa. Enquanto isso @trecker mandava muito bem e o @pedrodoria também (apesar de um pequeno problema “técnico” com a página do twitter…) eu optei por transmitir os sidefacts. A saber:

  • comportamentos do entrevistado/entrevistadores;
  • pequenas cenas que me capturavam os olhos: Caruso desenhando, o aparente desconforto do grandão Miguel Jorge na cadeira (que é confortável…), o não-uso do comunicador disponível (e aberto e operante) pelos entrevistadores;
  • conversas com “meus colegas de trabalho” comentando a entrevista;
  • papos paralelos, sempre…

Fiz algumas fotos, que estão no Flickr, como sempre. A melhor? O Leandro, feliz e contente, ao lado do Luís Nassif (ele corrigiu a falha grave de não ter participado do google bomb agora à noite, de forma genial). A minha crítica ao Roda Viva continua a mesma de sempre: os jornalistas que vão lá tendem a se afirmar mais que prestar serviço ao telespectador. Raras exceções, não colocam sua expertise a favor da audiência. E confesso: se estivesse lá, no lugar deles, provavelmente também me perderia… Se bem que… eu acho que não faria esta viagem sem os companheiros de twitter e outras viagens – a não ser que me impedissem.

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@lufreitas

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