Ladybug Brasil
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Vou começar a fazer reflexões meio “esquisitas” para quem não é blogueiro. É que o BlogCamp vem chegando e é preciso aproveitar o tempo. Esta é a primeira.
Listas: cinco livros, quatro coisas, dez lugares… Elas facilitam a vida e fazem o leitor cair de boca. É uma receita pronta. Esta noite, encontrei duas recomendações na caixa de entrada: do MediaShift (em inglês) e do Webinsider (artigo interessante do Gilberto Jr). Só li a segunda. A primeira é comprida e está devidamente arquivada no meu Del.icio.us para leitura na primeira janela.
Confesso, adoro ler esses trens. Mesmo. E em geral fico com o gosto de revista feminina no cérebro. Para os moços que nunca se aventuraram nas páginas de Marie Claire, Nova e Claudia, eu vou poupar o trabalho (e o estômago). Por lá as histórias sempre são: faça assim que vai acontecer assado. Claro que nenhum jornalista tem peito de falar nada da própria cabeça, entonces… Sempre tem o endosso de um psicólogo, um consultor, um especialista que sai das sombras do seu dia-a-dia para dar receita aos outros.
Aqui na web, tudo muda de figura. O Gilberto, que não é jornalista, tem coragem de dizer o que pensa. Ele sabe que vai escutar o que o povo pensa – para o bem e para o mal. É homem suficiente para escutar as críticas, se for o caso rebater. Idem para o gringo. Porque se a gente escreve e não lê, o leitor comenta! (Quando a gente abre os comentários).
Aqui há escolha: falar sozinho, abrir debate, criar grupo, fazer discussões, inventar encontros presenciais… Você também pode só ficar nos sites de sacanagem – que (puro chute) devem continuar ganhando muito mais dinheiro que todos os probloggers do mundo juntos.
E me fica a pergunta (hoje estou reflexiva): por que raios a gente usa este raio de fórmula?
A resposta é a mais simples: it works! Funciona. E o que funciona, todo mundo repete.
Até aparecer um jeito mais eficiente de conquistar a sua atenção…
