Navegue
21
maio
2007

High School Musical

O que a gente não faz por amor? Hoje levei minha sobrinha, Rafaela, ao High School Musical. Morumbi mais lotado que na final de campeonato – com muitas meninas, meninos, adolescentes (também de ambos os sexos) absolutamente encantados. Pais e mães nem tanto. Mochilas tinham papel higiênico, agasalhos, lenços de papel.
A surpresa foi encontrar Cazé Peçanha (MTV, Espaço Gafanhoto) no meio da molecada. Estava com três meninas, passou o show inteiro lendo calmamente uma revista – enquanto o planeta “HSM” gritava e se esgoelava em torno.
Seu cabelitcho espetado saiu em quase todas as minhas fotos. Precisei cropar tudo no Photoshop.
Comentários sobre o show? Um musical americano como deve ser: absolutamente perfeito. Som, cenário, figurinos, coreografias. Tudo certinho para conquistar quem estiver à disposição.
Me surpreendeu a excitação da moçadinha, juro. E a simpatia do tal Robson, do Disney Channel. Antes do show começar, ainda dia claro, foi à grade, tirou fotos, deu autógrafos, conversou com as meninas e meninos. E depois foi até a arquibancada do lado esquerdo do estádio (lado direito se ferrou). Os apresentadores brazucas têm cartaz. Para Rafa, basicamente o tal do Rafael. Beto Marden fez sua aparição – e os menores cantaram juntos.
Quando começou a contagem regressiva, que já havia sido cantada pela Mariana (acho) que se mudou lá para o meio antes do show começar e largou a mãe sozinha lá no cantinho. E a linda ficou, numa boa.
Confesso, dancei um tiquinho. Fiz o povo sentar nas tais cadeiras (que idéia de jerico, colocar o povo na pista sentado), carreguei a sobrinha nos ombros – e depois vi mães sofrendo com suas filhotas sobre si (arrependi, arrependi). Conheci pai que veio de BH, mães que levaram filha e amigas, ganhei carona de um pai bonitão e simpático. Me diverti – muito. E foi por conta a presença da sobrinha. A gente se abraçou, se beijou, eu mimei o quanto pude. Estou exausta e pra lá de feliz. Para completar, encontrei o lindo Danilo Dallacqua, que causou frisson com sua câmera (a serviço da Record). E descobri o que já sei desde a adolescência: a América continua a produzir diversão de primeira, a preços escorchantes e captura subjetividades as mais tenras. Depois a gente rala nas escolas – particulares e públicas – tentando fazer esta criançada ler, ir ao museu, ao teatro, mostrar música que faz mais que chacoalhar… a cobertura completa está no meu flickr

Postado por:
Categorias:
web/blogosfera

Procurar

Canais

Novidades por e-mail

Se quiser receber as atualizações por e-mail, deixe seu endereço aí embaixo...

@lufreitas

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons — Tema LadybugBrasil desenvolvido por André Bets e Fabio Lobo