Hey you! Cá estou eu de novo no poleiro twitteiro do Roda Viva para twittar mais uma entrevista (como faço quase todas as segundas-feiras, sempre que a entrevista interessa). Eu adoro a experiência da Cultura de integrar TV com tudo o que a gente usa na rede: twitter, chat, flickr e o que mais combine.
A liderança de Paulo Markun tem feito toda a diferença na Cultura. Faz pouco mais de um ano que estive aqui conversando com o pessoal do Núcleo de Novas Mídias- na época em formação -, às vésperas do 1 BlogCamp Este tempo foi fundamental para transformar a presença e o tratamento dos canais de comunicação.
Tudo começou com o Radar Cultura – transmitido diariamente no Rádio, com participação fundamental da comunidade web. Depois veio a graça de integrar Roda Viva com Twitters – que tive o prazer de inaugurar. Há poucas semanas eles deram um jeito de fazer a integração e a transmissão de todos os meios que a gente tanto usa: chat, twitter, câmeras de bastidor, ao vivo, flickr.
(Enquanto a gente grava os inserts, vou tentando fechar o post. Não corra, termine depois, grita a Joaninha dentro de mim…)
Esta nova experiência começou ontem à noite, quando a Bel me convidou, no IM, a participar da transmissão experimental da gravação de um Roda Viva. Junto comigo Barbara Dieu e Aloisio Milani. No centro, Jana Bennett, diretora geral da BBC. Na roda de entrevistadores, Patricia Kogut, Eugênio Bucci, Lucia Araújo e Nelson Hoineff.
A experiência teve um quê de esquisita por acontecer de manhã. Teve concorrência, como sempre há. E foi bem legal. Lá no estúdio eu não consegui assistir ao streaming – sabe deus porquê, estava de note emprestado e, vocês sabem, cavalo dado não se olham os dentes. Saí com a velha (para mim) insatisfação com as perguntas dos entrevistadores. Mais do mesmo, sempre, é o que o jornalismo nos oferece.
A Jana foi bem britânica, evitou meter a colher no mingau dos outros mais ou menos pergunta sim, pergunta não. Mas foi sensacional ver uma janela aberta para o mundo. Janela da qual eu desfruto vista aqui no meu navegador e da qual os sensacionais entrevistadores recusaram assento. Vai entender. Tá, eu não canso de bater nos colegas. Tá, eu também não dou conta de conviver com eles numa redação. Tá, eu não sou “abalizada” – não defendi tese e não pretendo escrever livro (sobre isso, ao menos). Há uma certa insistência no ar em determinados assuntos. “Novas mídias” – como se velhas houvessem, há midias, assim no plural. Mobile – como se celular fosse a resolução de todos os pepinos. Não é, que o diga os milhares de clientes mal ou não atendidos neste país sem lei.
Interessantes mesmo foram as conversas entre Eugênio Bucci e Jana off-air. E frases sensacionais ecoaram. A Bee (Barbara Dieu) fez um lindo post em inglês que conta muito bem a história. O Aloísio fez um comecinho de resumo – eu diria que com memória curta, mas azedei neste fim de dia, não considerem a minha opinião, por favor, e vão lá dar uma olhadinha.
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