23
jul
2007
cuidado ao escolher o filtro solar
Vi lá no Síndrome de Estocolmo… fiquei de cabelos em pé. Os dermatologistas e jornalistas de beleza enchem os picuás da gente pra usar filtro, não é? Pois um grupo de ambientalistas norte-americanos, o Skin Deep Cosmetic Database, avaliou os protetores solares disponíveis por lá (muitos também aqui). Replico a Denise:
- O grupo descobriu que apenas 17% dos produtos são ao mesmo tempo eficientes para bloquear os raios UVA e UVB, permanecem estáveis na exposição ao sol e não possuem ou possuem poucos ingredientes que podem ser considerados perigosos para a saúde.
- 12% dos filtros solares que dizem oferecer total proteção (pelo menos FPS 30) protegem apenas contra queimaduras do sol (raios UVB) e não oferecem nenhuma proteção contra os raios UVA, relacionados ao enevelhecimento e câncer de pele.
- Segundo os pesquisadores, paradoxalmente, muitos filtros solares têm ingredientes que se decompõem no sol, em poucos minutos ou horas, deixando o consumidor sem proteção. 54% dos produtos no mercado contém ingredientes que são instáveis sozinhos ou combinados com outros. Muitos têm propaganda enganosa prometendo proteção por todo o dia e total bloqueio de todos os raios danosos.
- Alguns filtros solares são absorvidos na corrente sanguínea e são motivo de preocupação para cientistas. Revisão de literatura médica mostra que essa absorção pode estar ligada a efeitos tóxicos. Alguns chegam a atuar como estrogênio e podem causar desequilíbrio no sistema hormonal.
- Os produtos feitos com nanotecnologia são motivo de preocupação, pois podem causar danos ao meio ambiente.
Para quem quer ver o original, em inglês, o caminho é este.
Para quem quer ler o post do Síndrome de Estocolmo – que tem lista completinha, tudo traduzido, o link é aqui.
- Postado por:
- Lucia Freitas
- Categorias:
- saúde