Ladybug Brasil
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foto: Margot Conner, CC
A frase foi resultado de uma consulta de um dos meus filhotes, o André Delacerda. Depois de mais de 20 anos como jornalista profissional, os muitos aqui na interwebs e a experiência na Conectiva (a minha empresa) a prática, que vi começar nas redações em meados dos anos 90, se espalha mais rápido que vírus de gripe – ou micose em piscina, como preferir. E sempre me deixa muito brava. A gente faz um orçamento e o cliente fala: tudo isso por um texto? Não pago. Ou então acontece o contrário, principalmente aqui na blogosfera: te pago duas mariolas por um post… [Para quem não sabe, mariola é um doce carioca que custa centavos]
Não coloco neste saco empresas que estão começando e precisam de ajuda para produzir seus blogs, diga-se. Em geral, elas não tem mesmo verba para pagar muito bem e, quem sabe da importância do veículo, paga um mínimo bastante justo. Já aconteceu de eu mesma dizer que faço e o cliente-amigo dizer que não vai me contratar por conta de já saber o “meu preço” e querer me pagar a tabela cheia.
Fato é que quando twitei a conversa, os seguidores mandaram ver nos retuites. Isso só quer dizer uma coisa: as propostas indecentes estão abundantes. Depois de fazer a revisão técnica do livro Content Strategies for Web, para a Altabooks – que também paga mariola e fica lindo no currículo – ficou muito clara a importância de um conteúdo bem planejado, bem produzido e cheio de conhecimento.
Porque quem já está na web há muito tempo conhece bem as regras de SEO. Se este escriba internético domina minimamente o português – e tem um pingo de criatividade – não é chato. E aí o seu conteúdo, cara empresa, aparece. Contratar um blogueiro de “estirpe” para fazer o seu blog corporativo é questão de inteligência. Pagar bem garante não só a sua satisfação, como constrói uma boa presença na rede. O resultado é bom para todos: blogueiros com mais capacidade de produção de conteúdo e empresas com presença na rede.
Alguém tem alguma dúvida a respeito? Acha que a equação é diferente? Comentários abertos – e podem usar o Twitter ou o Facebook à vontade. 🙂
