Ontem no fim da tarde, enquanto o céu desabava em Sampa – e eu esperava dar uma aliviada para ir a dois compromissos -, ouvi no rádio o resultado do teste do comércio on-line, feito pela Associação Pro Teste.
Eles escolheram 34 sites e, segundo os critérios, apenas três (Americanas, FastShop e Tok&Stok) são bons… AFE! A gente sabe que consumidor no Brasil é tratado como cachorro sem dono ou gente sem teto. Basta dar uma olhada no oráculo para ver o tanto de reclamações não atendidas e respostas absurdas que a gente escuta de lojas, prestadores de serviços, telefônicas, tevê a cabo… a lista não acaba nunca. Esta pesquisa prova, portanto, a minha teoria: o digimundo é um espelho do mundo aqui fora. Nem mais nem menos.
O que me chamou a atenção, no rádio, nem foi isso. Foi a recomendação de evitar mecanismos de comparação de preços! Detalhe: a primeira dica é comparar preços! Qual o problema com o JáCotei, o Buscapé ou qualquer outra ferramenta de comparação? Mais que isso: no momento em que a blogosfera está tão cheia de projetos, em expansão – usando, principalmente, os sites de comparação como principal fonte de financiamento – qual o impacto disto?
Como a velha rata de internet que, confessa, adora comprar on-line, ficam algumas dicas:
Segundo o Procon-SP há apenas 7 reclamações referentes a compras on-line no órgão de defesa do consumidor. Mas isso não quer dizer nada, porque por lá, o que vale é a questão e não o meio de compra.
Neste Natal, fique de olho. E, sempre é bom lembrar: nem na web vale a pena deixar para a última hora. De todo jeito, por aqui os descontos são bons, a mercadoria vale à pena e é fácil, fácil comprar.