Lúcia, responda sem pensar: quem nasceu primeiro – o ovo ou a galinha? Você não esclareu a tempo, agora não tem mais importância!
O assunto palpitante é que finalmente descobri de onde vem aquele som intermitente, que furou todas as barreiras colocadas com o triplo vidro isolante (é claro que não estou me referindo ao bombardeio eletrônico de nosso amigo do quinto andar).
Contra o zumzumzumzum tentei três recursos: o tal isolante, entupimento das orêia com aquelas borrachinhas de espuma que nos dão em aviões e comprimidos de Ansiodorum, para conseguir dormir. Em vão.
Num assomo de inteligência, deduzi que o ruído viria talvez do sétimo andar. Fui lá, atenciosamente recebido por um funcionário. Perguntei-lhe se no escritório havia equipamento de ar condicionado. Sim. Ele, que é perito em informática, explicou-me que o equipamento TEM de ficar ligado a noite inteira, caso contrário haverá aquecimento e toda a aparelhagem eletrônica corre o risco de pifar. Frisou também que lá é um estabelecimento COMERCIAL.
Eu pifei antes… Caríssima síndica, há algo que possamos fazer?
Quem sabe no lugar do Ansiodorum tomar Maracugina… e também plantar um pé de maracujá na minha varanda. Qual é seu palpite?
Carlos Eugênio Marcondes de Moura