1. Condições de temperatura e pressão
Mais uma vez transferi meu corpinho para a Arena instalada no Centro de Exposições Imigrantes. Na quarta edição da Woodstock nerd, antes mesmo de entrar, eu já sabia: haja fila. Também já sabia do apagão na madrugada de segunda para terça. O que não esperava era viver mais dois apagões antes da organização resolver instalar geradores suficientes para enfrentar o fornecimento precário da Eletropaulo.
Detalhe: além de faltar energia elétrica, todo mundo ficou procurando os tais 10 Gb de banda. Quem sabe no estande da telefonica e da vivo… na arena a velocidade não era lá estas coisas – sem contar que a internet também teve seus apagões.
foto: Ana Brambilla, CC
Em 2011, o layout da Arena ficou mais bacana. Tudo bem, tivemos que conviver com um objeto estranho da telefonica entre nossos equipamentos – lugar preferido dos engravatados, na ótima definição do Ben Hammersley. Mas o espaço estava mais organizado e um pouco menos barulhento – mesmo com os 11 palcos funcionando ao mesmo tempo. Infelizmente, o Mario Teza economizou nos ventiladores e o caixote de concreto e aço que é o Centro de Exposições Imigrantes virou uma sauna. 🙁
2. Agenda? O que é isso?
Sem uma pré-agenda que me ganhasse o coração – queria ver o Al Gore, o Berners-Lee, o Ben Hammersley (Wired) e fiquei curiosa com o Woz. Claro que as mesas sobre educação, lan houses, liberdade e regulamentação da internet estavam na mira, mas sem enlouquecer. Meu compromisso era encontrar a galera do GarotasCPBr, um grupo feminino muito parecido com o LuluzinhaCamp, e fazer os tradicionais encontros relâmpagos da nossa comunidade –à moda de sempre: com quem estava, como era possível.
O resultado é que esta foi uma das Campus Party em que mais me diverti. Apesar do cansaço – intrínseco à maratona e já esperado – os encontros foram ótimos e queridos. Foram tantos abraços e reencontros, que no final de quinta-feira meus óculos literalmente ficaram aos pedaços! 🙂
Depois da maratona de encontros no sábado, durante a palestra do Woz, encontro uma pérola do @luisleao que diz exatamente o que estou sentindo agora:
a #cpbr4 valeu muito por rever velhos amigos, conhecer novos e descobrir que nesse mundo ninguém faz nada sozinho.
Vai sair mais um post aqui sobre a história exatamente sobre o Curti, desenvolvido pela agência onde o Luis trabalha. Projeto sensacional que chacoalhou o facebook de quem ganhou o cartão… mas isso é assunto pra daqui a pouco.
3. Mensagens, mensagens, mensagens
Os monitores pelas bancadas – e as pessoas pela arena – mostravam as mudanças que aconteceram nos últimos três anos. Muitos usavam apenas e tão somente seus celulares. Outros tinham seus iPads como fiéis escudeiros. E os monitores mostravam as diferenças: código, jogos, TweetDeck/Hootsuite, Twitter, Facebook. A “raça” do campuseiro ficava esclarecida sem grandes questões.
Os grandes recados – de Al Gore, Ben Hammersley, Woz e Berners-Lee – também merecem um post à parte. Durante a palestra de Hammersley, tuitei o principal em inglês – que foi devidamente comentado e superficialmente discutido.
quem quiser este post, levanta o mouse!