Ladybug Brasil
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Fui, vivi e cá estou de volta. O BlogCamp ES, organizado pela confraria já não mais secreta, teve, como disse a Lu Monte, diversos aspectos – e termina com uma escriba altamente indecisa – fato estranho – frente à tela e ao teclado. Vou escrever no embalo da indecisão e pronto.
Ir a Vitória, para mim, é sempre especial. Foi minha segunda passagem por lá. Desta vez, a programação incluía de antemão a novidade: eu não organizei, portanto, pude combinar escapada no domingo de manhã e fazer só o que tive vontade. A boa notícia foi desembarcar direto dentro da panela de barro do Pirão, para a moqueca. Melhor: compartilhei quarto com a Lu Monte, no hotel de trânsito do 38 Batalhão, em Vila Velha, ao pé da Terceira Ponte. Lindo, lindo, lindo.
Primeiro: conheci uma montanha de gente nova, cujos blogs eram solenes desconhecidos até a última sexta-feira santa. E toda regra tem exceções: Heliarly, o Armando, a Becca. Gente bacana como o Gustavo (que apinhou o seu carro com blogueiros na maior boa vontade) e o Matheus (mais Mônica), anfitriões pra lá de queridos – e ótimos papos. Isso sem falar no queridíssimo amigo pra toda obra, Rafael Silva, aka RafaCST.
Não fosse o Alexandre Sena, seus vídeos e podcast, as discussões realmente não teriam acontecido. A maioria aconteceu mesmo nas rodinhas, sem nenhuma cerimônia ou convocação. A batida era de pura festa. E você discute com quem quer se divertir? Ou se diverte junto? Eu prefiro me juntar à vibe. E foi fácil reverberar o alto astral dos capixabas. Festas, muita cerveja, conversas interessantíssimas e, pra completar, o ótimo faro de passear muito sob o sol escaldante. Post para o Goitacá a caminho.
Foi mágica a escapada do domingo, em que fui com Lu Monte e Jonny Ken ao Museu Ferroviário e depois arrastei todos até as paneleiras do bairro de Goiabeiras para comprar uma panela de barro… dez quilos que carreguei valentemente por alguns muitos metros embaixo de sol a pino até o CT9…
De volta à programação do encontro, houve o futebol dos moços e para encerrar uma loooonga mesa no Abertura. Ficou a questão: o modelo se esgotou? A indecisão que descrevi no início está nesta pergunta. E agora consigo responder. Para estes encontros funcionarem é preciso que os organizadores e participantes tenham manejo do modelo. Não basta juntar as pessoas; arranjar uma infra de primeiro mundo, com direito a ar condicionado, wi-fi e notebook personalizado; garantir patrocinadores bacanérrimos; financiar a vinda de gente bacana; organizar festas de primeira. Calma, Confraria! O evento foi maravilhoso. E poderia ter rendido muito mais.
E vejam só quantos posts já sairam:
Foto da blogaiada por JonnyKen. Agradecimentos a Matheus, Mônica, Ivo Neuman, Juliano, RafaCST, Dulcetti, Miriam Bottan, Riot people, Guilherme Valladares e, claro, Lu Monte.
