Navegue
27
fev
2007

Arnaldo Jabor manda bem

Quando eu crescer, quero ser como o Jabor: ele fala bem, escreve lindamente, faz (fez) cinema. Adoro vídeo, amo escrever e tenho cá minhas idéias. Quem sabe, quem sabe. A coluna de hoje, publicada no Estadão (e fechada, uff)está um pitéu! De brinde procês a livre tradução que o senhor comprido fez do poema do Yeats, A Segunda Vinda:
‘Voando cada vez mais longe,
O falcão não ouve mais seu falcoeiro.
Tudo se desmancha no ar. O centro não segura
a imensa anarquia solta sobre o mundo.
Terrível maré de sangue invade tudo e
as cerimônias da inocência são afogadas.
Os homens melhores não têm convicção;
e os piores estão tomados pela intensa paixão do mal.
Alguma revelação vem por aí;
sem dúvida, é a Segunda Vinda.
Segunda Vinda! Digo estas coisas e o espírito do tempo
nubla meus olhos: nas areias do deserto
uma forma de leão com cabeça de homem,
com o olhar vazio e impiedoso como o sol,
move-se lentamente, enquanto rondam as
sombras de raivosos pássaros do deserto.
Voltou a escuridão; e eu vejo que vinte séculos de sono de pedra
Querem se vingar do pesadelo que lhes trouxe o berço de um presépio.
A hora chegou por fim;
Que monstruosa fera se arrasta para Belém para renascer?’

Postado por:
Categorias:
Brasil, jornalismo

Procurar

Canais

Novidades por e-mail

Se quiser receber as atualizações por e-mail, deixe seu endereço aí embaixo...

@lufreitas

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons — Tema LadybugBrasil desenvolvido por André Bets e Fabio Lobo