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14
abr
2010

Aprenda a usar o LinkedIn

Share photos on twitter with Twitpicfoto: henrique martin

Depois de passar pela primeira onda de encantamento do Orkut, onde entrei convidada e convidei muita gente e congêneres (leia Multiply e outros), em 2004 conheci o LinkedIn. Adorei a ferramenta e fui logo criando perfil – o que, aliás, é uma velha mania… Hoje (ontem) tive o prazer de conversar, junto com o Manoel Netto e o Henrique Martin, com Arvind Rajan, o vice presidente internacional da empresa e a Christa Canfield, uma novaiorquina linda e bem articulada. Chegaram atrasados ao encontro o meu companheiro de Ecoblogs Victor Vasques e mais atrasados ainda o Rafael e o Mobilon.

O #in é o lugar para encontrar fontes, temas, assuntos, conversar, descobrir respostas e controlar o que a gente tem de mais precioso: a nossa carreira e nossa rede de contatos. A regra é clara: só adicione quem você conhece. Se não conhece, peça a um conhecido para te apresentar. Etiqueta sempre é tudo. O mais bacana, na opinião singela desta blogueira, é que neste ambiente, onde quantidade não quer dizer qualidade e você tem total controle de privacidade. Já já eu volto a estes pontos.

A rede social é uma das poucas no mundo que dá lucro a partir do segundo ano de operação (ou algo que o valha). Baseado em receitas múltiplas – que veem das assinaturas e de anúncios, vendidos pela .Fox Network –, o LinkedIn não pára de crescer. Segundo Arjan, eles recebem um novo cadastro por segundo e já têm 65 milhões de usuários. Deles, um milhão de brasileiros já estão no LinkedIn sem qualquer ação. Seja por indicação, como aconteceu comigo, como por participar da rede das companhias onde trabalham. E é para aumentar esta base de usuários que a empresa tomou a decisão estratégica que acrescentar uma quinta língua ao pool. A partir de hoje (ontem) os brasileiros que se cadastrarem encontrarão a página em português. O que, vamos combinar, ajuda muito à grande maioria que não tem fluëncia em inglês. E, alívio, há a possibilidade de manter o seu perfil em todas as cinco línguas disponíveis – português, inglês, francês, alemão e espanhol – caso você fale todas. 😉

Aprenda a usar o LinkedIn na carreira e nos negócios

Até hoje, confesso que fui uma usuária um tanto passiva do LinkedIn. A razão é bastante simples: ignorância. Como em tudo na internet, a rede exige pró-atividade e tempo para conquistar emprego bacana, negócios, fontes. E aprender a usar qualquer ferramenta demanda tempo de uso, paciência e conhecimento. Graças à Christa e ao Arvind, ontem aprendi muito sobre suas possibilidades de uso.

O que eu já sabia:

  • O lugar é sensacional para fazer branding – seja pessoal, seja da companhia – e permite conquistar novos negócios
  • É o lugar dos head hunters profissionais. Diferente de outros sites de vagas, ele permite encontrar exatamente o perfil desejado. Estes são os clientes que tem contas pro.
  • Apesar de vender contas pro, o LinkedIn foi e continuará sendo gratuito para a maioria que não precisa das funções “avançadas”. O objetivo é manter uma base grande e qualificada de profissionais, que atualizem seus status e currículos.
  • É um jeito muito melhor de ter o seu currículo e nome da rede que qualquer outro “site de empregos”. Além da velha desconfiança que eu já nutro pelos brasileiros que oferecem estes serviços online – o que já descobri de vaga falsa não está no gibi –, se alguém te pede teu currículo, você manda o seu link de lá.
  • A personalização do link é importante – o meu link é http://www.linkedin.com/in/luciafreitas . Segundo Arvind e Christa, isso ajuda a colocar o seu perfil numa boa colocação no Google. Acabei de testar, do jeito que deve ser feito e não rolou.

Coisas que nem tinha imaginado:

  • Responder perguntas lá no LinkedIn vale negócios, reputação e conhecimento
  • Fazer perguntas no LinkedIn pode ajudar com pautas, pesquisas, levantamento de personagens
  • Pesquisas na base de empresas ajudam a mapear os movimentos de entrada e saída de seus funcionários, as últimas contratações e, portanto, as tendências ou futuros movimentos.
  • Antes de uma reunião de negócios com um total desconhecido, o LinkedIn é seu parceiro: um estudo do perfil permite descobrir pontos em comum, histórias e pode facilitar a sua vida.
  • É possível trocar o genérico “meu site”, “meu blog” pelos nomes correspondentes. Basta escolher, no menu dropdown o “outros” e preencher o campo que aparece. 😀
  • É uma outra fonte de monitoramento de marca junto a quem mais interessa: seu cliente ou futuro cliente. É possível saber o que os seus clientes buscam, o que dizem da sua marca. A área de perguntas é muito interessante – o Netto notou, ao vivo e a cores, que ainda não havia nenhuma em português e recomendou um aviso. Mas vamos combinar? O site foi lançado ontem.
  • É o lugar para fazer anúncios de target específico. Quem quer falar com pequenos e médios empresários? Há grupo!
  • Ótimo lugar para buscar fontes para a sua matéria. A busca relaciona empresas, profissionais e tem filtros bem bacanas para escolher local, indústria e muitas outras coisas.
  • Você pode unir as contas do Twitter e do LinkedIn e enviar apenas assuntos pertinentes para lá, usando a hashtag #in.

As dicas mais preciosas:

  • Quando alguém sai adicionando ao estilo “metralhadora giratória” de outras redes e recebe cinco “não conheço este usuário” automáticamente o ser humano perde a possibilidade de adicionar e recebe um aviso do sistema. [confissão? Amei! Toda semana aparecem uns 4 desconhecidos querendo me adicionar no sistema. Meu modo má espera que eles sejam penalizados, claro]
  • Ao preencher seu perfil e experiências, coloque as palavras-chave pelas quais deseja ser encontrado.
  • Consiga recomendações de quem já trabalhou com você ou de quem foi seu cliente. Isso conta muito na hora de uma contratação ou pesquisa.
  • Para jornalistas e blogueiros: acompanhe a discussão de grupos relacionados com sua área de interesse. Os de tecnologia, por exemplo, podem ficar quietinhos nas comunidades de CIOs ou CTOs.
  • As comunidades de empresas mostram muito sobre elas. As empresas de onde mais contratam, para onde vão os profissionais que trabalham lá. Fonte quente para conseguir o emprego de seus sonhos.
  • Para criar um perfil empresarial é preciso ter um endereço com o domínio da empresa. Qualquer funcionário pode fazer isso.
  • Quando for criar uma pergunta, o ideal é que seja pública, para que seja vista por mais pessoas. Escolher a melhor categoria também ajuda muito. Lembre que a comunidade em português ainda não é tão grande – e que a maioria dos brasileiros por lá ainda é mais passivo que pró-ativo. As perguntas são fechadas automaticamente depois de uma semana e podem ser reabertas a qualquer tempo. E mais: se você tem uma pergunta que faz periodicamente, por exemplo: como estão as visitas no seu blog, você pode reabri-la e ter resultados comparativos em seu painel…
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Categorias:
Brasil, tecnologia, web/blogosfera

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