Passei as últimas 36 horas em Rio Claro, interior de SP. Ó céus. Não dá pra reunir o que há de bom lá com as graças da velha Sampa?
Cidade limpa, sem trânsito nem rodízio, povo bacana com os “estrangeiros” – os de verdade e os brasileiros -, comida fresquinha que só a roça tem.
Claro, falta cinema, teatro e cia. Mas tem UNESP. E, até sábado, tem ISAPA (razão da minha ida). Só assisti uma mesa, porque a Regina Favre estava lá – e eu, pra variar, fiquei atrás das câmeras. Adorei, aliviou os olhos com o tantão de verde (e chuva), limpou os pulmões, trouxe pequenos contatos e grandes luzes. Cidade boa, viu? Lembrei do quanto gosto dos cheiros e sabores do interior, dos seus silêncios. Pena que não teve céu – só nuvens e chuva, muita chuva.