Dia 22 de setembro, quinta-feira, virá mais um Dia Mundial sem Carro. A campanha nasceu na França, em 1998, com apenas 35 cidades participantes. Em 2000, outros países da Europa passaram a adotar a data e o manifesto tomou força. O movimento chegou ao Brasil em 2001, com a participação de 11 cidades. Em 2004, mais de 1.500 cidades participaram da ação, distribuídas em 40 países.
A grande questão não é acabar com a poluição, ou resolver o trânsito (infernal) que nos cerca todos os dias. É um dia para tentar – e talvez descobrir – que é possível viver de outro jeito, ter outra cidade, outras possibilidades. Afinal, todo mundo – com ou sem carro – gasta muitas horas de seu dia no trânsito.
Viver em São Paulo, por exemplo, é conviver com este fato. É saber do metrô superlotado, dos trens idem, dos ônibus engarrafados nos corredores. E em cada canto, no carro, no ônibus, nos trens, é ver gente que esqueceu a gentileza em casa. Então eu faço um convite a todos: vamos aproveitar para deixar o carro na garagem e tirar a poeira da gentileza.
Aliás, no Dinheirama está em curso uma série para calcular os seus gastos com o possante. Saiba na ponta do lápis o quanto o seu carro custa – e que talvez a sua vida pode ficar muito melhor sem ele.
Outro bom blog para pensar sobre como estamos vivendo – e o carro é símbolo deste estilo de vida – é o Cidades para Pessoas. Leiam, pensem, reflitam e comentem.
Foto: Javier Martínez – CC-BY-NC