O dia começa. Estou “atrasada” pelos padrões normais. Vida de autônoma tem suas vantagens – que inclui trabalhar até a hora que for necessário para dar conta da lista de tarefas. Coloco Beleléu e sua Isca de Polícia e ataco as caixas de entrada. Entre os e-mails, dois me chamam a atenção: a entrevista de Pedro Dória no Digestivo Cultural e uma discussão sobre a greve do metrô.
Leio o abre do Júlio para a entrevista com o Pedro Dória. Bom. Posso ler depois. E pego a discussão da greve do metrô. Medo, pânico e correria no Largo de Pinheiros. Perfeito, o cacete, diz a Ana Téjo em seu blog. Ao final da leitura, estou trêmula. Gelei.
Sei que enquanto a cena rolava (tem delegacia a menos de dois quilômetros do lugar, posto de polícia militar logo ali em frente…) tinha polícia nas catracas do metrô e dos trens impedindo cidadão de passar… Está lá no Estadão.
Onde estavam os caras que deveriam proteger todos os carros assaltados, este senhor barbaramente arrancado de seu carro? Onde?
E a greve continua hoje. Quem deveria ter sido espancado era o presidente do sindicato que aprovou esta porcaria. Até porque, eu já vi isso, quem vota a greve são meia dúzia de gatos pingados (de uma categoria de – chute – seis mil, votam 300, pode acreditar que já vi acontecendo, no final dos anos 80).
Em tempo: a ong Repórteres Sem Fronteiras reagiu imediatamente à trogloditice do PT contra a classe média e a imprensa. Divulgou ontem uma carta aberta ao presidente Lula colocando os pingos nos is com clareza e objetividade. UFA!