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23
jan
2011

Campus Party Brasil 2011 – resumão da semana

Arena à noite, foto: Cristiano Sant'Anna, indicefoto.com

1. Condições de temperatura e pressão

Mais uma vez transferi meu corpinho para a Arena instalada no Centro de Exposições Imigrantes. Na quarta edição da Woodstock nerd, antes mesmo de entrar, eu já sabia: haja fila. Também já sabia do apagão na madrugada de segunda para terça. O que não esperava era viver mais dois apagões antes da organização resolver instalar geradores suficientes para enfrentar o fornecimento precário da Eletropaulo.

Twitter @lufreitasDetalhe: além de faltar energia elétrica, todo mundo ficou procurando os tais 10 Gb de banda. Quem sabe no estande da telefonica e da vivo… na arena a velocidade não era lá estas coisas – sem contar que a internet também teve seus apagões.

#CPApagão, foto Ana Brambillafoto: Ana Brambilla, CC

Em 2011, o layout da Arena ficou mais bacana. Tudo bem, tivemos que conviver com um objeto estranho da telefonica entre nossos equipamentos –  lugar preferido dos engravatados, na ótima definição do Ben Hammersley. Mas o espaço estava mais organizado e um pouco menos barulhento – mesmo com os 11 palcos funcionando ao mesmo tempo. Infelizmente, o Mario Teza economizou nos ventiladores e o caixote de concreto e aço que é o Centro de Exposições Imigrantes virou uma sauna. 🙁

2. Agenda? O que é isso?

Al Gore @CParty Brasil

Sem uma pré-agenda que me ganhasse o coração – queria ver o Al Gore, o Berners-Lee, o Ben Hammersley (Wired) e fiquei curiosa com o Woz. Claro que as mesas sobre educação, lan houses, liberdade e regulamentação da internet estavam na mira, mas sem enlouquecer. Meu compromisso era encontrar a galera do GarotasCPBr, um grupo feminino muito parecido com o LuluzinhaCamp, e fazer os tradicionais encontros relâmpagos da nossa comunidade –à moda de sempre: com quem estava, como era possível.

O resultado é que esta foi uma das Campus Party em que mais me diverti. Apesar do cansaço – intrínseco à maratona e já esperado – os encontros foram ótimos e queridos. Foram tantos abraços e reencontros, que no final de quinta-feira meus óculos literalmente ficaram aos pedaços! 🙂

Depois da maratona de encontros no sábado, durante a palestra do Woz, encontro uma pérola do @luisleao que diz exatamente o que estou sentindo agora:

a #cpbr4 valeu muito por rever velhos amigos, conhecer novos e descobrir que nesse mundo ninguém faz nada sozinho.

Vai sair mais um post aqui sobre a história exatamente sobre o Curti, desenvolvido pela agência onde o Luis trabalha. Projeto sensacional que chacoalhou o facebook de quem ganhou o cartão… mas isso é assunto pra daqui a pouco.

3. Mensagens, mensagens, mensagens

Os monitores pelas bancadas – e as pessoas pela arena – mostravam as mudanças que aconteceram nos últimos três anos. Muitos usavam apenas e tão somente seus celulares. Outros tinham seus iPads como fiéis escudeiros. E os monitores mostravam as diferenças: código, jogos, TweetDeck/Hootsuite, Twitter, Facebook. A “raça” do campuseiro ficava esclarecida sem grandes questões.

Os grandes recados – de Al Gore, Ben Hammersley, Woz e Berners-Lee – também merecem um post à parte. Durante a palestra de Hammersley, tuitei o principal em inglês – que foi devidamente comentado e superficialmente discutido.

quem quiser este post, levanta o mouse!

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