Foto de Cátia Toffoletto no Flickr de Milton Jung, da CBN SP, em CC
São Paulo, 13 de dezembro, 19h08. A manchete: São Paulo debaixo d’água. Já falei disso aqui no blog. A situação, dizem os jornalistas, só faz piorar… As cenas se repetem toda vez que temos chuva intensa e concentrada. Lixo, rios transbordando, cenas de irresponsabilidade no trânsito ao vivo e a cores. No twitter, todo mundo resmunga, manda fotos, conta as condições de trânsito.
Claro que as árvores caem – elas estão espremidas e maltratadas nas calçadas… Além dos rios artificiais e nojentos que se formam no asfalto, convivemos com o que é um verdadeiro desastre ecológico. E claro, ele é muito pior para quem tem menos – a periferia e as favelas se ferram.
O que mais me chama a atenção nesta altura são as cores: preto do asfalto, cinza do concreto, marrom da água nojenta. Verde? Quase nenhum. E os sacos de lixo, pretos, brancos, amarelos saem boiando – isso quando não é papel, garrafa e mais lixo solto. Claro que falta tudo em São Paulo, a grande metrópole. E óbvio que é fácil xingar o prefeito, os vereadores, o governador.
Vale lembrar, nesta hora: o que eu fiz para mudar isso? Onde foi o meu lixo? Quantas árvores plantei? O meu quintal é coberto por grama ou cimento? Se já não é mais possível voltar a ter o clima antigo de São Paulo, pelo menos a gente pode tentar mudar os pequenos espaços que nos cercam.
Você fez algo a respeito? O que? Conte nos comentários.