O meme foi instituído pelo Carlos Carvalho, do IFTK. É um convite a apresentar cinco músicas que marcaram e veio do Paulo Lima (o terceiro, dono do Mundo das Tribos), de um jeito praticamente irrecusável: educadamente, por e-mail, com confirmação. Adorei estar novamente ao lado de alguns companheiros – e mais ainda a chance que me inspira neste tipo de convite: pensar.
Música me faz lembrar sonho, expressão, vida, dançar, alegria, cura, dor de cotovelo, encontros e desencontros, histórias e, claro, gente, gente, gente. Algumas me trazem grandes amores (Flavinho, a gente nunca teve uma música). Outras lindas amizades. Sempre me iluminam – mesmo quando me colocam para chorar. E acho que já escrevi demais sobre música.
29/Monte Castelo/Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto, Legião Urbana. Como estão todas no mesmo disco (ops, CD) e embalaram meus 18, 19, 20 e muitos outros anos, vão entrar todas na lista. Santo Renato Russo, que embalou tantas aventuras pelas madrugadas de Sampa (e me embala agora).
Tudo ou Nada (Itamar Assumpção e Alice Ruiz), Zélia Duncan. Este é outro compositor que pode me embalar muito, o tempo todo. Esta, em especial, é um sonho de consumo pessoal: parceria, colaboração, admiração e carinho… hummmmm
Brand New Day, Sting – Para horas escuras, é a grande pedida. Sempre me leva em frente.
Ricky don’t Lose that number, Steely Dan – Homenagem eterna aos amigos perdidos que não se vão nunca, porque as suas lições ficam marcadas em fogo a cada palavra escolhida, a cada escolha, a cada sim e cada não.
Fever – Viva o jazz, vivam para sempre suas cantoras maravilhosas, seus letristas inspiradíssimos. Esta contaminação – e poder amar febrilmente, pelo tempo que for, do jeito que for possível – é o que vale a pena nesta vida. Valeu!
Eu convido:
Gabriela Smionato Klein
Pati Kalil
Cadu de Castro Alves
Ceila Santos
Ana Carmen