foto: What What em CC
Está faltando na internet brasileira um bom comparador de preços. Eu já fui fã do Buscapé – que costumava funcionar muito bem – mas depois das duas compras desta semana, realmente vou conferir cada resultado loja a loja se necessário for. O primeiro caso: fui atrás de um fone de ouvido mais confortável, com microfone. Escolhi um Philips SHM 1900 e voltaram apenas três resultados. Quando a loja mais barata cobrou frete de R$ 33 e lá vai, desisti da compra no mesmo instante. As duas outras não tinham o produto disponível… Sou brasileira, não desisto fácil e prefiro comprar online. Corri atrás e achei o meu fone na FNAC a um preço mais bacana que os do Buscapé e disponível.
Depois da empresa que entrega água (sim, eu uso o famigerado galão de água) falhar pela décima vez na entrega, ontem, tomei a decisão de comprar um filtro – que eu já tinha inclusive pesquisado e escolhido. Dei mais uma chance ao Buscapé. Ok, desta vez tive 10 resultados salgadíssimos à disposição. O filtro mais barato (do modelito que eu escolhi, o Purificador Gioviale, da Lorenzetti). O mais barato era nas Casas Bahia, por R$ 199 (ou R$ 189,05 com pagamento online e eu tinha saldo no PagSeguro).
Resolvi checar, graças à experiência anterior. E encontrei o mesmo produto no Extra, em promoção, por R$ 159,90 (vamos arredondar pra R$160,00). Ou seja, economizei, com uma busca que foi até a página 3 do Google, 30 reais. É uma pena que o mais barato não esteja no Buscapé. É trágico que o produto disponível – preço similar – também não. E o pior de tudo é o serviço não fazer direito o que se propõe a fazer.
Falta muito pro Buscapé ficar bom. O pior é que muitos brasileiros vão deixar de economizar – ou, pior, de comprar online – por conta deste tipo de falha no serviço.