[vamos começar com um parênteses/nariz de cera] Era uma vez um desktop, que sofreu de fonte queimada, onde ficou o rascunho do texto sobre o InterCon que esta blogueira estava escrevendo. Quem mandou não colocar tudo no DropBox? Bem feito! Eu achei que o problema seria solucionado rapidamente, só que hoje é a véspera do evento e o desktop segue offline. Graças à nova aquisição, via @jeffpaiva, do EeePC que tão bem me serviu a semana toda – e estará no batente amanhã no Hotel Renaissance – a rotina seguiu seu rumo e tudo deu certo… quase tudo]
Negócio é o seguinte, dois não são vinte. Além de encontrar muitos dos amigos que não vejo desde a Campus Party – são 1.200 inscritos, vejam – tenho certeza que o evento deste ano será único. Como foram os dois anteriores. O InterCon é meu evento preferido, desde que eu descobri sua existência, em 2007, pelas mãos do Manoel Netto. Lugar bom de networking, de palestras, para inventar moda.
Neste ano o Tiago Baeta mexeu um tanto na estrutura – são muitas áreas, palestras acontecendo simultaneamente, horários para networking – e, a esta altura, tenho certeza que ele está lá no hotel chiquérrimo acompanhando cada passo da montagem… E estará lá, de olho em todos os detalhes, amanhã o dia todo. Este moço merece todo o sucesso que conseguir, escutem o que eu digo.
Uma das inovações do Tiago foi convidar o Gil Giardelli não só para ser o curador da área chamada Novo Olhar Digital (que acontece pela manhã no ambiente business), como para produzir uma desconferência, CyberPunks. O Gil, baderneiro e simpático como ele só, começou com 4 pessoas e terminou com onze (se bobear amanhã a lista aumenta). O que vai rolar? Cada um fala 20 minutos, quem quiser interfere durante 10 minutos e assim vamos. Estou feliz porque tem muita gente bacana lá, como o Gilberto Pavoni e a Marina Miranda, da TEIA-MG, mais a Martha Terenzzo que eu não conhecia e com quem sintonizei à primeira vista.
Como ele bem disse no post:
Porque nasceu o Cyberpunks, porque existem pessoas e idéias maravilhosas que não tem espaço nos grandes eventos. Porque o Brasil, precisa de novos pensadores, novos projetos, novos palestrantes! Evidente, é uma dicotomia, justo eu que sempre palestro pregar isso! Mas o fato é, precisamos de novos olhares e outras idéias. Portanto, convidei um time para soltar o verbo serem #hardcorepunkcyber!
Por que o LuluzinhaCamp está lá?
Sim, não é a LuFreitas que está, é o LuluzinhaCamp, um conceito que vocês sabem (ou deveriam saber) foi forjado aqui e no nosso grupo de discussão, com a ajuda do Twitter numa era pré-“popularização”; com os moços ajudando as moças (eles ajudam até hoje, diga-se) e ajudando a seguir em frente. A idéia que tive, a princípio – está muito clara lá no Sobre do nosso site – era simplesmente incluir as mulheres em eventos e acontecimentos como o InterCon… Graças às minhas origens filogenéticas e filosóficas e à colaboração de muitas mãos a massa cresceu para além do desejo original.
Este universo ainda é um diamante bruto. Com pouco mais de um ano de vida, o LuluzinhaCamp chegará, este mês a oito cidades brasileiras (eu estou explodindo de alegria porque saímos do sul-sudeste e chegamos a Salvador). Grupos auto-organizados, que se relacionam entre si de forma tangencial, neste momento. Quais serão os nossos rumos? Só o futuro dirá. Eu só tenho uma coisa a dizer: