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15
ago
2009

Eficiência energética para edificações

Mais um exemplo de como, cada vez mais, a preocupação com a sustentabilidade vai determinar as diretrizes do futuro do setor de Habitação: a Eletrobrás, e o Inmetro lançaram recentemente a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações. O selo vai analisar e classificar os prédios conforme seu consumo de energia em três aspectos principais: envoltório (fachada e entorno), sistema de iluminação e condicionamento de Ar. Os edifícios receberão etiquetas que vão de A (melhor nível de eficiência,) até E (pior qualificação) – é uma etiqueta bem parecida com a que os eletrodomésticos já têm. Inicialmente, apenas o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina, e o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel) serão responsáveis pela análise dos projetos. No entanto, cerca de 20 laboratórios já estão em processo de capacitação para auxiliar as avaliações.

Por enquanto, a etiqueta vai certificar edifícios comerciais, de serviços e públicos com áreas acima de 500 m². Segundo o Ministério de Minas e Energia, estes prédios são responsáveis por cerca de 45% do consumo de energia no Brasil. Porém, a ideia é que, em breve, ela passe a valer também para edifícios residenciais.

Atualmente, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, os edifícios são responsáveis por 42% da energia consumida no país – 23% vai para o setor residencial, 11% para o comercial e 8%, para o setor público. Somente o sistema de ar condicionado devora 48% da energia, e a iluminação, 24%.

No primeiro instante, a Etiqueta será implantada de forma gradual e voluntária, a etiqueta passará a ser obrigatória – cada prédio terá de apresentar publicamente o selo, identificando para seus frequentadores qual o grau de consumo de energia que apresenta. O objetivo do programa é forçar os edifícios a consumirem menos energia – afinal, quem for comprar um apartamento dará preferência àquele que consome menos, porque vai gastar menos com a conta de luz, por exemplo. Se seguirem alguns preceitos de arquitetura bioclimática, a economia de eletricidade pode chegar a 30% em edificações já existentes que forem modernizados e a 50% em prédios novos, que pensem nisso desde o início do projeto.

Via Ministério das Minas e Energia

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Categorias:
Brasil, ecologia, Rede Ecoblogs

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