Ladybug Brasil
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Eu já falei do livro, o primeiro, do Roger Franchini, em dois achados na web. Não basta. Nunca bastará. O livrinho em formato de bolso é um romance policial de primeira linha. Pura ficção baseada na realidade da Polícia Civil da maior cidade brasileira. A mistura de sexo, crime, corrupção e luta me cativou logo no primeiro capítulo, lido na web.
O CultCoolFreak já tinha ido para o Reader quando descobri, na página de venda que foi ele quem fez o comentário irônico sobre o texto do Luciano Huck quando roubaram o seu rolex. Aí, pra completar, eu deixei um comentário sobre como a gente, teoricamente cidadão, simplesmente se isenta das lidas da “segurança pública” e não quer saber o que rola.
Resultado: a gente conversou longamente por alguns e-mails. Sim, eu conheço um pouquinho da Polícia Civil (e Militar também) paulista tanto como pessoa que prestenção como do lugar da cidadã que vai ao DP fazer B.O. e sabe que não vai acontecer nada, nadica, niente… Sei que descobrir quando – e onde – acontece uma reunião do Conseg (ah, aposto que você não sabe o que é isso) é um caminho de rato. E que atender a gente – isso descobri no Ponto Quarenta – é o pior castigo para um policial…
Eu recomendo que vocês leiam a história de Vital, contada no Ponto Quarenta (uma arma de respeito). Se você curte um romance policial “do bom”, vai se divertir. E depois que ler, eu vou te fazer um convite: vamos conversar sobre segurança pública? Este assunto tem gosto de ecologia: precisa ser falado, discutido, contado, debatido, colocado na agenda.
Quem cansou de se esconder atrás das grades, câmeras e seguranças particulares põe o mouse aqui (e pode deixar comentário).
Serviço:
Ponto Quarenta, de Roger Franchini custa R$ 16,00 (+frete nacional com carta registrada) ou R$ 20,00 (frete incluso). À venda na internet que não tem (ainda) polícia… Aproveitem antes que o estoque acabe. E assinem o feed do blog, que é maravilhoso.
