Ladybug Brasil
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Este post é parte da blogagem coletiva Outubro Rosa, para garantir às mulheres informação sobre o câncer de mama.
Como eu já disse, eu tenho peito/seio. Mama é lá pros radiologistas e mastologistas. Isso posto, confesso aqui que tenho três heroínas – e só conheço uma delas pessoalmente. Hoje eu estou particularmente orgulhosa porque a minha heroína “conhecida” deixou um post lindo de morrer lá no Luluzinha. A Nuna nos diz que a vida é pra ser vivida sim, com coragem (que vem do medo, claro) e muita luta. Ninguém disse que ia ser fácil.
A Dani, do Enzimas Virtuais, é outra heroína-luz. Sua trajetória está mais que documentada no blog. Ela nos faz rir e, enquanto isso, nos dá coragem para seguir. Foram os relatos da Dani que me embalaram rumo ao cuidado, em julho e agosto, quando encontrei o meu próprio nódulo – benigno, ainda bem. Conhecer a Nuna (e a sua barriga) no Luluzinha Camp me deu certeza de que a biópsia não era nada, nadica mesmo. E o pânico de esparadrapo da Dani que me fez rir da biópsia. E passar por tudo isso me deu forças para enfrentar a vida e tomar decisões importantes, seguir produzindo, me aprumar e tomar decisões importantes. Claro que com uma montanha de apoio das Deusas.
Por conta das blogagens coletivas eu conheci o trabalho lindo que a Maristela Simonin está fazendo no seu blog, o Pró Curar. Soube dos livros, li as entrevistas. E a imensa roda de rostos conhecidos e queridos ganhou outros contornos, permitiu descobertas. Servidora pública aposentada, diagnosticada com câncer de mama em 1998, Maristela faz um trabalho importante e vital: informa. Lá no Pró Curar tem post sobre a simbologia dos seios, tem entrevista com advogada contando os direitos do paciente, tem links importantes e o melhor, posts que mostram o movimento no mundo, falam dos horrores que as mulheres sofrem por este mundo afora.
Pronto, apresentei as três histórias. E deixo uma pequena contribuição:
Mulheres da minha vida,
Conhecer seu corpo é seu dever, sua obrigação. Amar e cuidar dele, sua tarefa de vida. Cuidar-se é se acarinhar, ser doce consigo mesma. Não é preciso uma montanha de chocolate para tanto. Basta compaixão e paciência, um toque de delicadeza e voltar para si a gigantesca capacidade de atenção, carinho e aprendizado que temos.
Papanicolau, colposcopia, ultrassom pélvico e de mamas, mamografia, camisinha (sempre!). Estes são seus aliados – junto com os cremes, a maquiagem, o xampu.
Lembrem-se: os profissionais de sáude, às vezes, são uns canalhas mal educados – e o sexo feminino muitas vezes é mais machista que os homens. Não gostou? Troque. E um plano de saúde é sempre recomendável, porque o serviço público…
Terça-feira que vem tem mais. Até.
