E lá vem ele de novo: o Dia Mundial sem Carro, movimento que acontece no mundo inteiro e ainda tem baixíssima adesão aqui no Brasil. A proposta é passar um dia inteirinho sem nosso “sonho de consumo” que provoca estresse, engarrafamento, violência, mortes, gastos gigantescos com saúde pública.
O Dia Mundial Sem Carro foi implantado pela primeira vez na França, em 22 de setembro de 1997. Em 2000, a União Européia instituiu a Jornada Internacional “Na Cidade, sem meu Carro”, reunindo 760 cidades. Em 2001, 1683 cidades participaram. Encorajados pelo êxito da iniciativa do Dia Europeu sem Carros, a comissão organizadora lançou, em 2002, a Semana Européia da Mobilidade.
Em 2001, 11 cidades brasileiras aderiram ao Dia Mundial Sem Carro: Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas (RS); Piracicaba (SP); Vitória (ES); Belém (PA); Cuiabá (MT), Goiânia (GO);Belo Horizonte (MG); Joinville (SC); São Luís (MA). Em São Paulo, a iniciativa é realizada desde 2005, sob a coordenação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Pesquisinha rápida no oráculo me levou ao maravilhoso site do pessoal de Mountain Bike de Belo Horizonte – com desafio e tudo. Amanhã, dia 18, os participantes percorrerão aproximadamente 12km e irão se deslocar das seguintes formas: bicicleta, motocicleta, carro, ônibus, ônibus + metrô e a pé. Sairão da Pracinha do Coração Eucarístico às 18h e irão até a Praça da Savassi, com passagem obrigatória pela esquina da Afonso Pena com Bahia.
Claro que voltei ao ótimo Apocalipse Motorizado e descobri que tem mostra de cinema no ar. No dia 22, lá no Centro de Cultura Judaica (para desocupados, viu, das 14h30 às 17h30) mais duas exibições: Sociedade do Automóvel, média metragem de 2006 feito por Branca Nunes e Thiago Benicchio; e o longa Elevado 3.5, também de 2006, de João Sodré, Maíra Santi Bühler e Paulo Pastorelo.
A programação completa da maratona está aqui.