O Brasil é, segundo relatório da ONU, o mercado emergente que gera maior volume de lixo eletrônico por pessoa. Pior, são poucas as políticas públicas para enfrentar o problema – e a indústria não está nem aí. Abandonamos toneladas de geladeiras, sem falar nos celulares, TVs e impressoras. Só de computadores, são 96,8 mil toneladas, diz o Pnuma. Duro mesmo é descobrir onde descartar tudo isso.
Aqui em S. Paulo, em 2008, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente chamou o Mutirão do Lixo Eletrônico e recebeu 50 toneladas de lixo eletrônico. Duro mesmo é, no dia a dia, encontrar o lugar certo para deixar pilhas, baterias, celulares, carregadores – sem falar nos computadores, geladeiras, impressoras, teclados, mouses. Todos contem materiais que, nos aterros, farão estragos.
Se você não doa a uma instituição – que pode reciclar ou reaproveitar o seu equipamento – a solução está, a partir de agora, ao alcance de um clique. A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e o Instituto Sergio Motta, lançaram o “e-lixo maps“. A partir do Google Maps, você digita o seu CEP e o tipo de lixo eletrônico que precisa descartar e encontra os lugares mais próximos para a entrega. Pena que só funciona para São Paulo. O Banco de Dados do projeto contem um conjunto inicial de postos de coleta e contará com o cadastramento contínuo de novos estabelecimentos. Quem faz coleta, mas não está no mapa, pode se cadastrar.