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10
out
2008

Redes públicas sob vigilância

Ontem à tarde, enquanto o Governo lançava a Univesp – Universidade Virtual de S. Paulo -, peguei a rabeira de uma discussão no Twitter entre Juliano Spyer e Daniela Silva, com participação especial de Barbara Dieu. E cheguei ao post do Sergio Amadeu, que fala por si e explica todos os detalhes.

A questão: o município de S. Paulo proibiu o acesso a sites que contenham pornografia, pedofilia e outras coisas na rede. A princípio decreto-lei bacana, certo? Eu não quero funcionário público municipal em site de putaria durante o horário de trabalho. Detalhe sórdido: sabe quem dançou? O povo das salas de informática da rede pública. Bah!

Os professores da rede pública de todo o país estudam, exploram e experimentam para virar o jogo a favor da educação. Em vez de pensar antes de proibir, o “poder constituído” (constituído uma ova! eles jogam contra a democracia isso é o que fazem) resolve baixar decreto e ferrar todo o esforço… Dá raiva, muita raiva. Pior é saber que por conta desta mega bobagem – que, na minha opinião, é dirigida, sim, aos servidores – provavelmente telecentros serão atingidos.

Já pensaram que SE eles implantarem redes Wi-Fi públicas ninguém vai poder acessar estes serviços? Cáspita, porque é que este pessoal fazedor de lei não aprende a fazer consulta pública e chamar os interessados antes? Porque está na cara que ninguém consultou nem mesmo a Secretaria de Educação. Simplesmente publicaram e pronto.

Ô seu Kassaba, prestenção. Ainda tem segundo turno, tá sabendo?

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