Navegue
18
abr
2008

Para saber ler de verdade

analfabetismo Hoje é dia nacional da luta contra o Analfabetismo. Uma luta que o país inteiro tenta vencer. O número de crianças na escola impressiona à primeira vista: 98%. Entretanto, porém, todavia, contudo: estudos do IPM mostram que 65% da população adulta não consegue ler um texto complexo (este post, por exemplo) e interpretá-lo. Oras, não basta saber a palavra, ou assinar o nome.

Como a proposta da blogagem é fazer ações práticas – e eu não sou professora -, vamos lá:

  1. Contribuir com quem sabe o que faz. Eu tenho duas sugestões: Ação Solidária e Alfabetização Solidária.
  2. Contribuir com mais e melhores bibliotecas – sem acesso à leitura fica difícil aprender, não é? (Segundo artigo que encontrei no IPEA, é preciso criar atitudes como as do Instituto Ecofuturo, mantido pela Cia. Suzano). A sugestão? Criar canais, lugares, formas para que nós, cidadãos leitores possamos colaborar com livros. Aliás, eu sei que a Unesco também manda dinheiro para bibliotecas. Acho mesmo que a gente tem que incentivar o uso destes espaços. Eu, por exemplo, só fui conhecer uma biblioteca pública (a Mário de Andrade, aqui em S. Paulo) já velha, no final do ensino médio. Faz tanto tempo que não piso em uma que acho que nem sei mais como usar. Estas coisas também dependem de uso, não?
  3. Ler com os pequenos. Lá no Desabafo a gente incentiva isso a todo instante, no Desabafo Cultural. Contar histórias, ler para as crianças pequenas é um jeito maravilhoso de apresentá-las ao mundo encantado da imaginação. Vamos fazer encontros para ler para as crianças em abrigos, por exemplo? Vamos?

Idéias a esmo, num dia de outono para ver se este país vai um pouquinho mais para a frente. Afinal, 65% de analfabetos funcionais é demais, não é?

Postado por:
Categorias:
web/blogosfera

Procurar

Canais

Novidades por e-mail

Se quiser receber as atualizações por e-mail, deixe seu endereço aí embaixo...

@lufreitas

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons — Tema LadybugBrasil desenvolvido por André Bets e Fabio Lobo