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24
dez
2008

Entrevistinha com o Editorzão

Eu conheço o Marcus Cardoso, a.k.a @markmark7 há uns dois ou três anos. Ele é jornalista, trabalha numa agência carioca, é editor da Paradoxo, do .simples assim e do blog do editor (este link está lá embaixo, na resposta dele). Bom companheiro de farra internética, ele é divertido, indica ótimas músicas, faz fotos lindas e escreve bem. Devo confessar, também, que, embora ainda não tenha escrito para a Paradoxo, sou responsável pela indicação de dois colaboradores (a eventual Lu Monte e o semanal Gabriel Louback) e fã confessa da revista eletrônica. Que, já vou avisando aos mais afoitos, tem o grande defeito de ainda não ter feed. E carece de um redesenho urgente.
Este texto seria parte do Desafio 21, proposta da Nosphie, de dar de presente um post para um dos blogs que a gente lê. Não tive tempo cumprir a tarefa, mas gostei da idéia. E está aqui o meu presente de Natal pro Mark, que me dedurou pro Papai Noel como má menina.

A Paradoxo já tem 4 anos (é isso, né?). Como é manter a revista funcionando com colaborações espontâneas?
Na verdade são 5 anos, completados em 7 de agosto deste ano.
Editar e gerir um veículo semanal colaborativo é um desafio instigante. Quando fecha uma edição, às noites de terças, nem sempre a gente sabe o que vai rolar na semana seguinte. Mas é a tensão da surpresa que nós viciou nisso, imagino. E essa surpresa, às vezes, chega como uma matéria de capa que cai a três horas do fechamento, como uma superentrevista que não estava no script e surge de repente.
Manter o contato com mais de 40 colaboradores pelo Brasil – além de alguns outros na Europa – é aquela correria, né? Mas ainda bem que posso contar com uma excelente e afinada equipe de editores que fazem bem essa ponte entre nós, que conduzimos os trabalhos, e os nossos caros colaboradores, esses seres ‘escrivinhantes’ apaixonados.
Toda semana vc publica montanhas de conteúdo na Paradoxo. Ela dá dinheiro? Ou é puro prazer?
A Paradoxo surgiu, em 2003, pelo puro prazer de escrever, de comunicar, de ter um espaço na rede. Era tudo uma grande escola, muita gente iniciando sua carreira de escritor/jornalista junto com alguns outros macacos velhos. Hoje, o caráter de escola permanece quando chega aquele cara novinho, cru, mas cheio de gás, com talento bruto e a gente, da equipe de edição, percebe isso e vê que vale apena apostar e lapidar o cara. Isso realmente não tem preço.
Hoje, a gente já tem ex e atuais paradoxais na Editora Três, no Grupo Estadão, na Abril…
Quanto à parte do “dar dinheiro”, isso a gente continua aguardando propostas sedutores de grandes portais. Talvez a gente seja muito independente para isso, mas quem sabe?

Além da Paradoxo há o trabalho “formal” – e vc tem namorada declaradíssima e mais o Simples Assim. Existe equilíbrio possível?
Olha, se existe, eu não sei. Mas ainda tem sido possível tocar tantas frentes abertas ao mesmo tempo. Na Paradoxo, por um bom tempo, eu era o faz-tudo. Hoje, graças a Deus, posso contar com uma boa equipe de edição, o que me permite ter fôlego e tempo para tocar os projetos restantes como o meu “trabalho formal” em uma agência de comunicação digital e ações em novas mídias, a fotografia [uma outra paixão], o Simples Assim – meu blog pessoal que, é verdade, está às traças -, o Blog do Editor , na própria Paradoxo, além da namorada, da família e dos amigos.
Agora, inclusive, ganhei mais um pouco de fôlego porque consegui, enfim, entregar minha monografia. Então, se antes eu tinha que me dividir entre isso tudo e os estudos acadêmicos, agora, posso dar uma pausa nisso e me focar no demais.
Qual o seu desejo para 2009?
Para 2009? Hmm… No ano que vem, eu espero que o investimento profissional que fiz em 2008, por aqui, dê mais e mais frutos, que com a Paradoxo a gente continue conseguindo conversar com o nosso público, trazendo informações e novidades quentes – muitas vezes – em primeira mão…
Pra todo mundo, desejo novamente o que desejei no ano passado:

Que em 2009, a vida te presenteie com vários daqueles simples e pequenos momentos que tornam a vida, assim, mais leve, por assim dizer. Então, pra você, um céu azul de sol em dia frio, uma barra de chocolate enorme para comer escondido, que sua música preferida toque no rádio no meio do trânsito caótico e você possa, ainda assim, sorrir. Um amor, um calor, um abraço de mãe. Aventura, brandura e um pouco de momentos de irresponsabilidade.

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arte, Brasil, web/blogosfera

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