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09
jun
2008

Econotas aleatórias: construção sustentável e Amazônia

Primeiro: Construção sustentável

O CTE (Centro de Tecnologia de Edificações) promove um encontro para discutir sustentabilidade em empreendimentos – materiais, projetos e obras – com as empresas da cadeia produtiva, agentes financeiros e governamentais.

No dia 19 de junho, das 8h às 18h, se reunem no Hotel Renaissance, em São Paulo, a nata da construção nacional – e alguns palestrantes gringos. Aron Zylberman (Cyrela), Cesar Augusto de Paula Pinto (Instituto Falcão Bauer da Qualidade), Cristina Fedato (FIA/USP), Daniel Citron (Tishman Speyer do Brasil), Fernando Westphal e Roberto de Souza (CTE – Centro de Tecnologia de Edificações), Huston Eubank (iLiv Tecnologies), José Joaquim do Amaral Ferreira (Fundação Vanzolini/USP), John Seitz e Juan Andrés Vergara (HOK), Nelson Kawakami (GBC Brasil), Paulo Lisboa (Paulo Lisboa Arquitetura / AsBEA), Orestes M. Gonçalves (Tesis/ Escola Politécnica-USP), Otávio Pereira Magalhães (Prosperitas), Ricardo Gustav Neuding (ATA – Ativos Técnicos e Ambientais) e Vanderley M. John (CBCS – Conselho Brasileiro de Construção Sustentável) apresentarão casos, práticas e estarão lá para responder as perguntas dos inscritos.
Info: Inscrições abertas até dia 13, pelo site ou no telefone: (11) 2149-0300. custa R$ 320,00. Área de credenciamento? Nhé, não tem… Vou tentar cobrir.

Segundo: Meia Amazônia não

O Greenpeace está com uma campanha nova: Meia Amazônia não! Explica-se: já passou pelo senado e está na Câmara dos Deputados o projeto apoiado pelos ruralistas que, se aprovado, dá um golpe mortal nas florestas tropicais (alguém aí sabe qual será a maior prejudicada? hein? hein?). O PL 6424/2005 (do senador Flexa Ribeiro, PSDB – marque o nome e corte a mamata dele, caro leitor – autoriza a derrubada de 50% da vegetação nativa em propriedades privadas na Amazônia…

Ah, então tá. Os donos de terras na nossa floresta querem que todo mundo pague a desapropriação pra manter a mata virgem em pé. Olha só que gente bacana, honesta, sincera e colaboradora com o bem-estar do planeta. Que legal!

Já falei que quem apóia é fazendeiro? Ah, é! Fazendeiro burro é pasto do demônio minha gente. Elejam o Greenpeace para senador, coloquem esta corja pra correr e vambora assinar lá o manifesto antes que estes ladrões podres roubem, além do din din da saúde e da educação, a possibilidade de um planeta feliz.

Mais importante de tudo: no site tem uma aba “o que você pode fazer” com várias opções – convide os amigos, cobre os deputados, baixe selo e banner, faça download da petição para os amigos offline. Use, use muito, faça de verdade. Tem gente por lá que já convidou mais de 600 pessoas… uhu! Eu devo estar no pé, só mandei para 5 (será que link no blog conta? hehehehe). Tô nem aí. De grão em grão a galinha enche o papo. O colega Jorge, do Escriba, já mandou mais de 64… procure os nomes de quem você conhece lá e veja o efeito bacana da folhinha aumentando. Ecologia 2.0? Não, é só política mesmo!

Vou ali mandar e-mail malcriado pros negos em quem votei e já já eu volto.

[update] e pra quem acha que tudo está perdido, leiam a história de garimpo que o Jubal publicou lá no Faça.

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Categorias:
ecologia, Rede Ecoblogs, web/blogosfera

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