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12
out
2016

Zenfone Zoom

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Fazer resenha sobre telefone lançado em março pode? Pode sim, porque a fila para experimentar o Zenfone Zoom, da Asus, era gigante. Como o assunto principal aqui não é tecnologia, não me importou a demora.

Uma coisa sobre resenhas de equipamento: como vocês sabem, eu não sou “técnica”. Entendo bem o poder dos processadores, de ter memória suficiente e softwares que funcionam – ou não. E sei o quanto faz diferença para o usuário final saber o que esperar de um produto – e quais são seus pontos fortes e fracos.

Grande, bonito e gostoso: Zoom!

Com 5,5 polegadas, o Zenfone Zoom é feito em uma peça única de alumínio, com acabamento jateado, gorila glass 4 e traseira em couro – usando a técnica da sapataria italiana. O modelo para testes daqui era branco – com detalhes em champanhe.

Como sempre, a Asus manda bem no projeto: tudo é pensado e feito para o conjunto funcionar perfeitamente para o objetivo do telefone – que é fazer ótimas imagens.

Os botões dedicados à câmera – tanto para vídeo como para foto – são bacanas no conceito e no uso. Mas para quem carrega telefone no bolso, a coisa pode ficar feia. Aconteceu comigo algumas vezes: ao pegar o aparelho, a câmera estava ligada.

Memória e espaço de sobra

O Zenfone Zoom ainda usa os processadores Intel. Testei o com 2,5GHz, com os 4GB de RAM e GPU Power VR, ele deu conta de todos os jogos – e mais alguns. O aparelho tem duas versões disponíveis, com 128 GB ou 64GB, expansíveis por microSD.

Este é o pedaço que eu mais gosto da linha Zenfone (principalmente porque a Asus só manda o topo de linha pra gente testar): não engasga. Se por um acaso os aplicativos começarem a atualizar enquanto você está usando outro, você não vai notar.

Ok, os conjuntos Intel não serão mais usados – no Zenfone 3, que será lançado semana que vem no Brasil, o chip é Qualcomm. Mas, todavia, entretanto, contudo: para o usuário final o que importa mesmo é que funcione bem. E o Zenfone Zoom funciona muito bem, obrigada.

O grande defeito? Os telefones ainda estão no Android 5.0, Lollipop.

Um outro calcanhar de aquiles do aparelho é a bateria. Durante as duas semanas de testes, com uso constante, precisei carregar o Zoom no meio do dia constantemente. Não é exatamente um problema, mas pode ser uma questão para os hard users que não têm um bom power bank.

 

Zenfone Zoom: o centro é a câmera

O Zenfone Zoom foi apresentado em março deste ano como o próximo passo nas câmeras para celular*. Com 13 Megapixels, a câmera Composta por 10 lentes Hoya; sensor Panasonic SmartFSI; mecanismo (já copiado por outros) de zoom periscópico que não exige expansão do conjunto para fora do corpo do celular 3 x óptico e 12x no digital; flash dual color; foco laser; grande angular de 75º.

Para completar, a Asus embarca o Splendid, um sistema que permite controlar com detalhes cores e temperatura de visualização e o Pixelmaster, tecnologia desenvolvida pela Asus para o pós processamento, que traz as fotos para perto do que vemos.

O zoom periscópico tem dois motores em paralelo que permitem capturar a luz e melhor estabilização. Eles só funcionam com o botão físico, para economizar energia e manter as lentes travadas e em segurança até a hora do clique. Além disso, o mecanismo permitiu criar um aparelho fino, que tem ótimo equilíbrio nas mãos – e segurança extra com a correia de pulso.

Primeiro ponto: para ter todos os benefícios que o Zoom traz, é preciso usar os botões físicos – e isso tem uma curva de aprendizado, porque estamos mais que acostumados a não usar mais. Eu demorei dias (mesmo com o tutorial) para acostumar com isso – só para voltar a usar a tela quando estava com pressa.

Antes de sair clicando, é importante fazer as configurações de acordo com os parâmetros especificados. Isso feito, basta apertar o botão físico para o app da câmera abrir e estar pronto para uso (isso é genial).

Para te economizar trabalho, reproduzo aqui as configurações:

  • Balanço de branco automático
  • ISO automático
  • Otimização Automática
  • Resolução da câmera 10M
  • Aprimoramento anti-vibração automático
  • Zoom digital ligado
  • Qualidade da imagem fina
  • Carimbo de hora desligado
  • Tocar no obturador desligado
  • Disparar desligado
  • Modo de foco AF inteligente
  • Ponto de medição Peso-central
  • Toque em auto exposição ligado
  • Detecção de face ligado
  • Valor de exposição 0
  • Zoom digital ligado
  • Brilho inteligente ligado
  • Diretrizes ligado
  • Informação ligado
  • Duração de revisão desligado
  • Rever sequência ligado
  • Animação do obturador ligado
  • Abrir via botões físicos abrir e capturar
  • Som da câmera ligado (eu não liguei, detesto)
  • Serviços de localização ligado (também não ligo por motivo de privacidade)
  • Corrigir orientação da foto ligado
  • Anti-vibração 60Hz
  • Modo economia de energia 3 min
  • Definir tecla de volume como Zoom (ela inclusive vem com as letras T e W para orientar o uso).

O Pixelmaster oferece 18 modos de disparo, os destaques: HDR, Super Resolução (que tira múltiplas fotos em meio segundo para compor a cena); Foto Diurna (que trata a superexposição com excesso de luz e dá os contrastes devidos à imagem); Manual – que permite explorar todo o conjunto de acordo com o seu desejo e habilidade.

Como já disse, eu tive algumas dificuldades com a câmera. Acostumar com o botão dedicado foi uma tarefa difícil. E foi com ele que consegui as melhores fotos – que vc confere abaixo.

Abaixo, você confere os resultados que consegui com o equipamento (não foram dos melhores, meh).

Zoom_ pode ser incrível

Me espantou a diferença entre o clique com o botão dedicado e sem nas fotos noturnas.

E notem como a foto da Nina (a minha gata preta) ficou maravilhosa. (É estranha porque pessoa felina estava no meu colo, mas que seja).

Nina_podeserincrível

Dou uma bala para quem disser quais foram clicadas com o botão dedicado e quais não. 😉

* Desde o lançamento do Zoom, já chegaram ao mercado outras câmeras “melhores”: o módulo Hasselblat para o MotoZ; e a câmera dos Galaxy S7 e S7 Edge (com abertura que ninguém chega perto, garantindo fotos lindas em ambientes escuros) só pra falar de duas nas quais “babo”.

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