Enquanto o Cobra faz sua homenagem ao Deusario, lá no Homem na Cozinha, o post sobre o lugar mais descolado para comer em Sampa estava dormindo aqui nos meus rascunhos.
Estou falando da Cozinha da Matilde. Não é exatamente um restaurante, porque só abre aos domingos, a cada 15 dias. Não é um bufê, mas faz festas bacanérrimas. Com sua expertise e graça, a Letícia faz da sua casa o lugar perfeito para reunir os amigos em torno de um lindo prato de comida, com barzinho bem sortido e discotecagem perfeita.
Estive lá no dia 1° de agosto (enquanto o povo se reunia na Flickr Night) na festa de um amigo quase absolutamente off-line, o Beto. Gente, eu vou dizer: comi o melhor cuscuz marroquino ever! Não, eu não fiz fotos, então estou usando uma foto emprestada do Flickr da Cozinha da Matilde – sim, ela está antenada com a vida social, uma verdadeira surpresa para mim.
Vale a pena acompanhar o blog e saber que ela abre domingo sim, domingo não para um almoço tardio. O esquema é slow food – ela está no fogão fazendo enquanto as pessoas chegam. Na festa do meu amigo, teve muita gente resmungando. Não tem realmente porquê. Enquanto o cuscuz estava lá dentro em preparação, alho assado, coalhada, patês e pães – mais outros petiscos maravilhosos – iam fazendo delícias no paladar…
O esquema da festa foi bacana: cada um pagou o seu (barato) e a bebida é à parte. O anfitrião, apaixonado por vinho, serviu lindos tintos que esquentaram a noite em que caiu a primeira garoa em meses. Ainda bem que foi rápido e a gente pôde curtir o céu de inverno.