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09
jun
2011

Estudantes do MIT desenvolvem combustível líquido para carros elétricos

Mihai Duduta ‘10, Prof. W. Craig Carter, graduate student Bryan Ho, and Prof. Yet-Ming Chiang. Foto: Dominick Reuter

Eu sempre achei que carros elétricos eram o futuro. E o futuro está chegando cada vez mais rápido! Meu consultor para assuntos elétricos, Henrique Waksman, sempre me explicou que a melhor solução para a história é o hidrogênio. Como nem todos os países são a Islândia, o único no mundo que já consegue usar o tal do hidrogênio como combustível, a busca continua.

No MIT, um grupo de estudantes parece ter encontrado um jeito sensacional de abastecer carros elétricos. Em vez de literalmente grudá-los na tomada para abastecer as pesadas baterias de lítio ou níquel, eles criaram baterias semisólidas, carregadas por uma solução ionizada – batizada de Cambridge Crude. A arquitetura é genial: as partículas migram de um container onde está o líquido carregado para o que tem o líquido descarregado. Segundo o MIT News Office (tradução livre minha):

A nova tecnologia é dez vezes mais eficiente do que as soluções que já existem e, melhor, mais barata. As estimativas do estudo prevêm uma redução no tamanho das baterias de 50% – metade do tamanho, nestes casos, faz MUITA diferença. Segundo os pesquisadores, para carregar estas novas células, basta retirar o fluido descarregado e abastecer com combustível carregado. Ou então simplesmente retirar o tanque com o descarregado e colocar um carregado. Ou ainda, se houver tempo, recarregar como se faz hoje.

As baterias de fluxo existem há algum tempo, mas eram muito ineficientes. O Cambridge Crude alia o carregamento líquido com a tecnologia do lítio. E esta tecnologia pode ser escalada de forma a se criar baterias gigantes para acumular a energia produzida, entre outras fontes, pelo vento ou pelo sol – fontes intermitentes.

No terreno automotivo isso significa que, ao contrário dos veículos elétricos de hoje, abastecer o carro levará o mesmo tempo de um carro movido com combustíveis que conhecemos. Um protótipo de teste deve estar pronto em um ano e meio.

Via Autoblog

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ecologia, Rede Ecoblogs

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