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13
ago
2009

É possível derreter polietileno

Existe um documento (pdf em inglês) disponível na rede. São 6 páginas que iluminam a vida ameaçada pelas sacolas de plástico, perfeitamente escritas pelo adolescente Daniel Burd, de 16 anos, que vive em Waterloo, Ontário (Canadá). Com o apoio da mãe e da empresa API 20NE, que forneceu kits para identificação de microorganismos, Daniel descobriu como acelerar a degradação do polietileno das sacolinhas de supermercado.

O trabalho bem-feito rendeu ao moço, durante o ano passado, uma bolsa de estudos na Universidade de Ontário de vinte mil dólares canadenses, além do grande prêmio da Canada-Wide Science Fair de 2008, de 10 mil dólares canadenses. O total de prêmios, segundo a sua página, está, hoje em pouco mais de 57 mil dólares canadenses. Entrevistas (em inglês) também não faltam. Tudo porque seu processo consegue desfazer 42% do polietileno em seis semanas – ou pouco mais de três meses para que o volume total volte de forma não poluente ao meio ambiente.

Uma das entrevistas mais bacanas que encontrei está no Cogito, site da Universidade Johns Hopkins dedicado a jovens pesquisadores. Onde estão os brasileiros em busca de inovação e mudança? Nossas escolas proporcionam este tipo de conhecimento? Daniel Burd, hoje no 11º ano, fala três línguas (francês, inglês e russo), sabe tocar piano e tem tempo de sair com os amigos. Claro que o mocinho tem fã clube não oficial.

Dica da Virgínia
Foto: Plastic bag nightmare, de Zainub, no Flickr em CC

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ecologia, Rede Ecoblogs

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